Anderson Torres diz que é 'absurdo' ligá-lo a atos golpistas
O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, disse no Twitter achar um 'absurdo' apontar uma possível conivência sua com os atos golpistas de Brasília do domingo. Torres, ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, foi exonerado do cargo pelo governador Ibaneis Rocha durante a crise institucional.
Torres, que está nos EUA, assim como Bolsonaro, falou que sempre pautou sua "vida pelo respeito às leis e às instituições, fosse atuando como policial, como secretário de segurança ou como ministro da Justiça".
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Pedido de prisão
Aida na tarde de ontem, a AGU (Advocacia-Geral da União) pediu ao STF a prisão de Torres. Não há prazo para uma decisão do Supremo.
O pedido é assinado pelo advogado-geral, Jorge Messias, e foi enviado após golpistas bolsonaristas depredarem as sedes do STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto.
A petição foi apresentada dentro dos inquéritos das fake news e das milícias antidemocráticas, ambos sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Na peça, a AGU diz que "o mundo assiste estarrecido" às invasões das sedes dos Três Poderes e aos ataques às instituições.
No documento, Messias fala em "episódio traumático que agride o povo brasileiro".