Angola vai construir novas refinarias de petróleo e investir em energias verdes, afirma presidente
O presidente angolano, João Lourenço, recebe esta quinta-feira (2), o chefe de Estado Francês, Emmanuel Macron, em sua primeira visita a Angola. Em entrevista exclusiva à RFI, João Lourenço diz que seu país quer diversificar sua economia e investir em energias verdes. Ele também falou das mediações no processo de paz na República Democrática do Congo (RDC) e abordou questões como as relações entre Luanda e Paris, a guerra na Ucrânia e a presença do grupo Wagner em países africanos.
Lígia Anjos, enviada especial da RFI a Luanda
RFI: Esta é a primeira visita do presidente francês Emmanuel Macron a Angola, uma viagem que foi adiada por causa da pandemia. O que podemos esperar desta visita?
João Lourenço, Presidente de Angola: Embora seja uma visita curta, de poucas horas, em termos de importância política, para nós é bastante importante. É uma visita há muito esperada, que não aconteceu pelas razões que acabou de citar, mas costuma-se dizer antes tarde do que nunca. O que nós esperamos como resultado desta visita é que a presença dele aqui signifique o reforço das relações de amizade e de cooperação entre os nossos dois países, Angola e a França.
A diversificação da economia garantiu que o país criasse uma nova estratégia para o setor petrolífero com resultados positivos. A nova estratégia de seu governo passa pela aposta na construção de refinarias?
O setor hidroelétrico, por exemplo?
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