‘Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro!': Tijuca recebe musical em homenagem a Belchior

‘Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro!’, cantava Belchior em “Sujeito de sorte”, canção de seu álbum “Alucinação” (1976). Motivado pela instabilidade política e pela pandemia de Covid-19, o verso voltou com força nos últimos anos e virou hino de uma nova geração, tendo sido regravado por Emicida, no álbum “AmarElo” (2019). A música foi a inspiração para o nome do espetáculo escrito e estrelado por Rogério Silvestre em homenagem ao compositor cearense. O musical “Belchior: sujeito de sorte” será apresentado somente hoje, às 17h, no Centro da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca.

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A produção percorre a vida e a obra de um dos maiores nomes da MPB. São 17 canções permeadas por 14 textos. Estão no repertório clássicos como “Velha roupa colorida”, “Mucuripe”, “Como nossos pais”, “Alucinação” e, claro, “Sujeito de sorte”.

— Canto uma música, relato um pouco do contexto em que Belchior estava naquele momento, e as histórias e as canções vão se entrelaçando — explica Silvestre.

Quando compôs “Sujeito de sorte”, por exemplo, Belchior era um jovem artista durante a ditadura militar.

— Mergulhei na trajetória do Belchior e fiquei encantando com a genialidade desse artista que veio do Nordeste e entrou para a história da música com excelência. Ele falava muito do povo brasileiro que luta e rala, e eu me identifico bastante com ele. Também nasci no interior, só que de Minas Gerais, e vim para cidade grande ser artista — diz.

Silvestre dá vida ao cantor acompanhado de banda ao vivo formada pelos mesmos músicos que estiveram com ele no musical “Gonzaguinha, o eterno aprendiz”.

Os ingressos, a R$ 50, podem ser comprados pelo WhatsApp 99605-3074.