Anonymous planeja desmascarar membros do Ku Klux Klan

(Arquivo) A ONU confirmou nesta quinta-feira que a organização Anonymous hackeou informaçÔes de 1.400 pessoas registradas em sua pågina na internet sobre o clima, quando os delegados de 195 países tentam fechar em Paris um acordo mundial para limitar o aquecimento global (AFP/Arquivos)

O grupo de hackers Anonymous planeja revelar as identidades de atĂ© 1.000 membros da organização Ku Klux Klan (KKK), o Ășltimo capĂ­tulo de uma guerra cibernĂ©tica em curso contra o grupo racista da supremacia branca.

O coletivo autodenominado "hacktivista" revelou, em mensagens publicadas na rede social Twitter e em um vĂ­deo no YouTube que havia obtido a lista de nomes da conta do Twitter de um membro do clĂŁ.

"Tudo serĂĄ revelado no mĂȘs que vem, em torno do primeiro aniversĂĄrio da #OpKKK (operação Ku Klux Klan)", tuitou atravĂ©s da conta @Operation_KKK.

O Anonymous passou Ă  ação contra o Ku Klux Klan em novembro do ano passado depois que membros do grupo ameaçaram com violĂȘncia manifestantes pacĂ­ficos em Ferguson, Missouri.

Esta cidade do meio oeste se tornou um sĂ­mbolo das tensĂ”es raciais nos Estados Unidos desde que, em agosto de 2014, a força da polĂ­cia local matou Michael Brown, um jovem negro de 18 anos que estava desarmado na via pĂșblica.

Em um comunicado lido no YouTube, o Anonymous disse que os membros do KKK eram "terroristas" e que seus membros deveriam perder seu direito ao anonimato.

"VocĂȘs sĂŁo desprezĂ­veis, criminosos, sĂŁo mais que extremistas, sĂŁo mais que um grupo de Ăłdio", disse.

O Anonymous assegurou que tinha baixado uma conta do Twitter vinculada ao KKK em novembro do ano passado e divulgou as identidades de vĂĄrios membros do clĂŁ.

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