Após 'morte', Internet Explorer ganha 'túmulo' na Coréia do Sul
O engenheiro de software Jung Ki-young, de 38 anos, construiu uma lápide para o Internet Explorer;
A Microsoft apresentou o navegador na última quarta-feira (15), após 27 anos de funcionamento;
'Ele era uma boa ferramenta para baixar outros navegadores', diz o epitáfio.
Na Coreia do Sul, o engenheiro de software Jung Ki-young, de 38 anos, demonstrou seu luto diante do fim do navegador Internet Explorer com a criação de uma lápide. “Ele era uma boa ferramenta para baixar outros navegadores”, diz o epitáfio.
Jung colocou a ‘sepultura’ no terraço do café que é administrado por seu irmão na cidade Gyengju, a 276 km da capital Seul.
O engenheiro de software afirmou à agência de notícias francesa AFP que o Internet Explorer tornou sua vida "uma miséria".
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“Foi um pé no saco, mas eu chamaria isso de uma relação de amor e ódio porque o próprio Explorer já dominou uma era”, afirmou Jung.
Ele disse que seus sites e aplicativos levavam mais tempo para funcionar no Internet Explorer do que em qualquer outro browser.
O engenheiro de software alega que seus clientes sempre pediam para que seus sites funcionassem bem no navegador, que era o padrão em escritórios do governo sul-coreano e nos bancos durante muitos anos.
O Explorer foi lançado em 1995 e se tornou o principal navegador do mundo por mais de uma década, já que era fornecido junto com o sistema operacional Windows. Contudo, no final dos anos 2000, o Google Chrome começou a tomar protagonismo.
A Microsoft apresentou o browser na última quarta-feira (15), depois de 27 anos de funcionamento, para se dedicar ao Microsoft Edge.
*Com informações da AFP e CNN.