Atos golpistas: quem são os liberados com tornozeleira eletrônica
Apoiadores extremistas do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios do Congresso, do STF e o Palácio do Planalto
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Distrito Federal divulgou nesta quinta-feira (19) os nomes de 26 pessoas que foram presas por participarem dos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro em Brasília, e que foram liberadas com o uso de tornozeleira eletrônica.
Em nota, a OAB-DF afirmou que os custodiados foram encaminhados ao Cime (Centro Integrado de Monitoração Eletrônica) para pegarem o equipamento e, assim, serem liberados.
Veja quem são:
Ademar da Silva Pereira
Adriano dos Santos Mendonça
Adriano Ferreira Ponciano
Adriano Marano Ribeiro
Agustavo Gontijo Ferreira
Adriano Rodrigues de Andrade
Ailton Ferreira de Moraes
Alan Cesar Bezerra
Alan dos Santos Chaves
Altino Pereira Bispo
Arnaldo José Back
Brayan Lucas de Oliveira Costa
Bruno Edson
Gabriel Marinho Candido
José Gobbi
Carlos Aimore Pereira Firpo
Cláudio Fernando Gonçalves
Daego da Costa Santos de Souza
Ely Greggo
Fabrício Kuwano Paludeto
Fernando Mendes Tattero
Jair Roberto Cenedesi
Jairo Aloizio de França
João Batista de Castro
João Raimundo Sobrinho
Leslie Sobradiel Gauna
Wagner de Oliveira
O que aconteceu no dia 8 de janeiro?
Apoiadores extremistas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram os prédios do Congresso, do STF (Supremo Tribunal Federal) e o Palácio do Planalto.
Vídeos divulgados na internet mostram policiais militares do Distrito Federal conversando com manifestantes bolsonaristas enquanto uma multidão invadia o Congresso Nacional.
Mais de 1.500 manifestantes radicais foram presos, além do ex-ministro da da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Anderson Torres. Já o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), foi afastado do cargo por 90 dias após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Em meio a invasão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, assumindo o controle da Polícia Militar do DF até o dia 31 de janeiro.
Por que ex-ministro de Bolsonaro foi preso?
Anderson Torres é acusado de ter facilitado os atos terroristas no Distrito Federal no dia 8 de janeiro e sabotado o esquema de proteção montado para evitar os ataques.
Torres não estava em Brasília no momento da invasão e depredação da sede dos Três Poderes. Como secretário de Segurança do DF, era a maior autoridade em segurança da capital depois do governador Ibaneis Rocha.
Em despacho que determina a prisão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aponta que houve “descaso” e “conivência” com os atos golpistas.
*Com informações da agência O Globo