Bolsonaro compara passaporte com 'coleira' e diz que prefere morrer a perder liberdade

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BRASÍLIA — O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a proposta de adoção de um passaporte vacinal no Brasil. Em cerimĂŽnia realizada nesta terça-feira no PalĂĄcio do Planalto, o presidente comparou a exigĂȘncia de vacinação a uma "coleira" e disse que prefere morrer a perder sua liberdade.

AlĂ©m de prefeitos e governadores que adotaram medidas que obrigam a apresentação do comprovante de vacinação para frequentar espaços como shows ou bares, tambĂ©m Ă© discutido no governo federal a adoção de exigĂȘncia de vacinação para viajantes internacionais.

— E a gente pergunta: quem toma vacina pode contrair o vĂ­rus? Pode e contrai. Pode transmitir? Sim e transmite. Pode morrer? Sim, pode, como tem morrido muita gente, infelizmente. A gente pergunta: por que o passaporte vacinal? Por que essa coleira que querem colocar no povo brasileiro? CadĂȘ a nossa liberdade? Eu prefiro morrer do que perder a minha liberdade — disse Bolsonaro.

Durante o evento, o presidente voltou a colocar em dĂșvida a eficĂĄcia das vacinas, mas disse que nĂŁo Ă© contra os imunizantes. O presidente, entretanto, tem colocado dĂșvida em relação a alguma das vacinas aplicadas no Brasil.

Nesta terça-feira, ao comentar sobre a vacina da Pfizer, citou que a farmacĂȘutica nĂŁo se responsabiliza por possĂ­veis efeitos colaterais. Durante sua transmissĂŁo nas redes sociais na Ășltima quinta-feira, o presidente tambĂ©m insinuou que pais deveriam pensar melhor antes de vacinar seus filhos.

Apesar das declaraçÔes do presidente, as vacinas aplicadas no Brasil foram testadas. Os resultados dos testes de segurança e eficĂĄcia foram analisados e aprovados pela AgĂȘncia Nacional de VigilĂąncia SanitĂĄria.

— Diz o ditado que quem abre da sua liberdade por um pouquinho de segurança acaba ficando sem liberdade e sem segurança. Vamos todos, já que tem muitas autoridades aqui, respeitar a liberdade individual. E outra, quem tomou vacina não precisa se preocupar com quem não tomou porque não vai ser contaminado. A liberdade acima de tudo — afirmou Bolsonaro.

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