Bolsonaro minimiza assassinato de petista em Foz do Iguaçu: 'Briga de duas pessoas'
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- Jair BolsonaroCapitão reformado, político e 38º presidente do Brasil
O presidente Jair Bolsonaro minimizou nesta segunda-feira o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, que era militante do PT e foi morto no sábado a tiros por um simpatizante do presidente. Bolsonaro afirmou que houve uma "briga de duas pessoas" e reclamou de quem se refere ao autor do crime, o agente penal José da Rocha Guaranho, como "bolsonarista".
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O presidente afirmou também que "ninguém fala" que Adélio Bispo de Oliveira, que o esfaqueou durante a campanha eleitoral de 2018, "é do PSOL". Adélio foi filiado ao partido entre 2007 e 2014, fato amplamente noticiado.
— Vocês viram o que aconteceu ontem, uma briga de duas pessoas, lá em Foz do Iguaçu. “Bolsonarista”, não sei o que lá. Agora, ninguém fala que o Adélio é filiado ao PSOL — disse o presidente, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.
Arruda foi morto na noite na noite de sábado, enquanto comemorava seu aniversário em uma festa com tema do PT. O guarda municipal reagiu ao ataque e atirou contra Guaranho, que, segundo a Polícia Civil do Paraná, está no hospital sob custódia.
O agente penal exibe apoio constante a Bolsonaro em sua conta no Twitter e segue um "script" comum a outros apoiadores do presidente nas redes sociais.
Na noite de domingo, Bolsonaro já havia comentado o caso. O presidente pediu para que, “independente das apurações”, os seus eleitores que apoiarem “quem pratica violência contra opositores mude de lado e apoie a esquerda”.