Brasil deve estar vacinado na metade de 2022, aponta relatório; confira as datas pelo mundo
O Brasil deverá ter sua população completamente imunizada contra a Covid-19 somente a partir da metade de 2022. A previsão consta no relatório divulgado pelo jornal inglês The Economist, que traz a estimativa de que o panorama da vacinação global deve se estender até o início de 2023.
O documento elaborado pela Economist Intelligence Unit, divisão de pesquisa e análise do grupo, foi publicado no último dia 27 de janeiro e mostra que, em muitos países, pode levar anos até que a maioria da população adulta receba a vacina.
As principais economias da América Latina, segundo a publicação, só irão alcançar uma ampla cobertura vacinal em meados de 2022. Além do Brasil, encontram-se no mesmo patamar países como Argentina, Peru e Chile.
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A previsão é similar para México, Canadá, Rússia e Austrália. O Japão também deve chegar à imunização majoritária em meados de 2022, assim como a Coreia do Sul e o Vietnã.
Já para Estados Unidos, Israel e União Europeia, como um todo, a estimativa é que a população esteja imunizada contra Covid-19 ainda no fim deste ano.
Confira no mapa abaixo:
O relatório, entretanto, faz um alerta para mudanças nas datas previstas devido a problemas de fornecimento e distribuição das vacinas desenvolvidas pela Pfizer e pela Universidade de Oxford com a AstraZeneca, o que poderia acarretar em alguns atrasos.
O quadro parece pior na Ásia e mais decadente ainda na África, indicando que cronograma de vacinação deve se estender até 2023.
‘DIPLOMACIA VACINAL’
Enquanto a variedade AstraZeneca, barata e fácil de armazenar, será distribuída aos países mais pobres por meio da iniciativa Covax, Rússia, Índia e China também estão disputando contratos para suas variedades de vacinas.
Enquanto a vacina chinesa da Sinopharm já foi aprovada no Egito e também deve ir para Peru, Marrocos e Hungria, outra variedade chinesa, a CoronaVac, produzida pela Sinovac, vai embarcar em volumes significativos para Indonésia, Brasil, Chile, Turquia e Filipinas.
Os maiores contratos da Rússia são com a Índia e o Vietnã, enquanto a Índia envia para o Brasil as doses da AstraZeneca.