Brasil e Argentina querem criar moeda sul-americana
Brasil e Argentina Argentina pretendem criar uma moeda comum sul-americana para transações comerciais. O anúncio foi feito pelo jornal portenho Perfil na véspera do encontro entre os dois líderes. É a primeira viagem internacional de Lula desde que tomou posse para seu terceiro mandato.
'Pretendemos quebras as barreiras em nossas trocas, simplificar e modernizar as regras e incentivar o uso de moedas locais. Também avançamos nas discussões sobre uma moeda sul-americana comum que possa ser usada tanto para fluxos financeiros quanto comerciais, reduzindo custos operacionais e nossa vulnerabilidade externa", pontuaram no artigo conjunto Lula e Alberto Fernández.
A moeda, que deve se chamar sur (sugerido pelo Brasil), não irá substituir o real ou o peso argentino, mas sim ser uma alternativa para as transações comerciais não ficarem dependentes do dólar.
Caso seja criada, a moeda viria a ser a segunda maior para um bloco econômico, perdendo apenas para o euro, já que outros países da região devem adotá-la no futuro
O caminho para a adoção é longo ainda. Segundo o Estadão, especialistas, afirmaram que discrepâncias entre as economias podem dificultar esse projeto.
No ano passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e seu secretário-executivo, Gabriel Galípolo, escreveram um artigo defendendo uma moeda comum para impulsionar o comércio sul-americano. Haddad chegou a se irritar quando questionado por jornalistas sobre a criação da moeda comum após se reunir com o embaixador argentino, Daniel Scioli, para discutir o tema. "Não existe proposta de moeda única do Mercosul, vai se informar primeiro", disse Haddad na época.
Como estão sendo os primeiros dias do governo Lula?
Lula (PT) assumiu em 1º de janeiro em uma posse marcada por poucas quebras de protocolo
Na principal dessas quebras, 7 pessoas representando a diversidade passaram a faixa ao novo presidente
No discurso ao povo, ouviu gritos de 'sem anistia' quando falou sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Suas primeiras decisões tomadas foram relativas a revogação de diversos decretos de Bolsonaro
As mudanças relativas à posse de arma foram as mais significativas; veja o que mudou
As privatizações dos Correios e da Petrobras também foram revogadas
Já em sua primeira segunda-feira (2), Lula anunciou que sua 1ª viagem oficial será à Argentina
Outro efeito da posse de Lula foi o esvaziamento de diversos acampamentos golpistas
Nova ministra da Saúde, Nísia Trindade usou também a segunda (2), seu primeiro dia de trabalho, para revogar decretos de Bolsonaro na área
Como seu primeiro ato fora de Brasília, Lula esteve no velório de Pelé na terça-feira (3)
A volta à Brasília aconteceu e o presidente só pode, ao lado da mulher Janja, despachar após varredura da PF no local
Na quarta-feira (4), Lula começou a dar espaço à embrionária ideia de que seja realizada uma inédita Cúpula da Amazônia liderada pelo Brasil
Também nos primeiros dias, Lula tem de lidar com seus primeiros problemas: uma suposta ligação da Ministra do Turismo com milicianos do Rio de Janeiro
Deysi Cioccari faz a análise, assista: em uma semana de governo, Haddad já virou poste de Lula
Ainda na primeira semana, Lula sancionou lei que coloca 1ª deputada negra entre Heroínas da Pátria