Brasil tem pior semana da pandemia, com mais de 12 mil mortes por Covid

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*ARQUIVO* SÃO PAULO, SP, 19.06.2020 - Vítimas da Covid-19 são enterradas no cemitério de Vila Formosa. (Foto: Lalo de Almeida/Folhapress)
*ARQUIVO* SÃO PAULO, SP, 19.06.2020 - Vítimas da Covid-19 são enterradas no cemitério de Vila Formosa. (Foto: Lalo de Almeida/Folhapress)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Pelo 16Âș dia seguido, o Brasil bateu na mĂ©dia mĂłvel de mortes pela Covid, que chegou a 1.832 Ăłbitos por dia nos Ășltimos sete dias. O paĂ­s teve sua semana mais letal na pandemia, com 12.795 mortes de segunda (8) atĂ© este domingo (14).

O recorde semanal de mortes anterior pertence Ă  semana passada, com 10.482 Ăłbitos.

Nesta semana, pela primeira vez na pandemia, o paĂ­s teve registros diĂĄrios superiores a 2.000 mortes.

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O país vive o seu pior momento na pandemia, sem vislumbre de uma situação melhor no horizonte próximo. Neste domingo, o país completou 16 dias seguidos de recordes na média móvel de mortes e 53 dias seguidos com a média acima de 1.000 óbitos diårios.

O Brasil também registrou 43.781 casos de Covid. Com isso, o país chegou a 278.327 mortes e a 11.483.031 infecçÔes pela doença desde o início da pandemia.

Os dados do paĂ­s, coletados atĂ© as 20h, sĂŁo fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os nĂșmeros relativos Ă  pandemia do novo coronavĂ­rus. As informaçÔes sĂŁo coletadas diariamente com as secretarias de SaĂșde estaduais.

O consórcio também atualizou as informaçÔes repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 13 estados.

JĂĄ foram aplicadas no total 13.284.709 doses de vacina (9.716.458 da primeira dose e 3.568.251 da segunda dose), de acordo com as informaçÔes disponibilizadas pelas secretarias de SaĂșde.

Isso significa que somente 6,04% dos brasileiros maiores de 18 anos tomaram a primeira dose e sĂł 2,22%, a segunda.

Nas Ășltimas 24 horas, 48.461 pessoas tomaram a primeira dose da vacina e 28.639, a segunda.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informaçÔes do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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