Cachorro morre após ser atacado por pitbull enquanto passeava com a dona em Laranjeiras, Zona Sul do Rio
Era para ser um passeio comum, como o casal faz diariamente. Entretanto, um cachorro da raça pitbull, que estava solto próximo ao Via Mia Laranjeiras, na Rua das Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, atacou o animal do donos, da raça pinscher, no fim da manhã desta quarta-feira. Jolie, de 1 ano e meio, estava no chão com o advogado Luiz Rodrigues de Aguiar Júnior, de 52 anos, e a professora Fernanda Roberta Fernandes, 48, quando tudo aconteceu. O ataque foi após eles pararem próximo a uma barraca de CDs e livros. Na confusão, o animalzinho não resistiu aos ferimentos e morreu.
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Aguiar Júnior afirma que o pitbull — que estava sem coleira e focinheira — pertenceria ao dono do espaço em que ele parou para olhar alguns produtos. Ele lembra que tudo aconteceu muito rápido e foi por volta de 12h.
— Estávamos passando, como sempre, e tinha uma banca de CDs, DVDs e livros, ali próximo da Via Mia. Paramos para ver uns objetos e em seguida a milha esposa olhou e disse: “Olha, é um pitbull solto”. Não deu nem tempo dela acabar de falar. Ele partiu pra cima da Jolie e começou a ataca-la. A minha esposa, então, começou a tentar tirar ele de cima da nossa cachorra. Ela enviou a mão na boca dele e nada. Pulei em cima dele, chutava, socava e ele não largava. Não era uma cena normal — conta o advogado.
Segundo Aguiar Júnior, o próprio suposto dono do animal tentou tira-lo, sem sucesso.
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— Foram uns cinco minutos tentando tira-la da boca do pitbull. Quando conseguimos, eu e outras pessoas que passavam por lá, sai correndo para a clínica veterinária dela no Cosme Velho. Mas, ela não resistiu. Infelizmente. Em seguida, levei a minha esposa no Posto da Silveira Martins, no Catete, para tomar as vacinas de tétano e antirrábica — lembra o dono da Jolie.
O advogado afirmou que só após a confusão que agentes da Operação Presente chegaram. Ele denúncia que o pitbull sempre foi visto no local, sem focinheira e coleira.
— Vou processar o Estado e a Prefeitura porque existe uma lei que proíbe que cachorros do porte do pitbull anda sem equipamentos de segurança. Aconteceu com a minha cachorra. E se fosse com uma criança? Ali tem várias escolas, comércios e por conta disse fica muito movimentado. A Prefeitura do Rio tinha que fiscalizar. Assim como os agentes do Estado. Aquele cachorro sempre fica ali e nunca fizeram nada. A minha esposa quase perdeu a mão nessa tentativa de salvar a nossa cachorra — desabafa.
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Por fim, Aguir Júnior disse que se arrepende de ter ido com a cadela até Laranjeiras: — Moramos no Flamengo e íamos até o Parque Eduardo Guinle. Me arrependo de ter virado e subido para Laranjeiras.
O advogado diz que nos próximos dias registrará um boletim de ocorrência contra o suposto dono do animal.
Em nota, a assessoria da Operação Segurança Presente deu outra versão. O comunicado diz que a briga dos animais só teve fim com a chegada de policiais. Segundo o documento, agentes que patrulhavam a região no momento da confusão disseram que “uma moradora do bairro passeava com o seu cachorro quando foram atacados por um cachorro de rua”. Ainda de acordo com o comunicado, “os militares conseguiram apartar a briga e as vítimas receberam os cuidados necessários”.
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Nas redes sociais, Fernanda Roberta Fernandes postou uma mensagem sobre a briga. “Infelizmente, minha cachorrinha faleceu. Eu cheguei agora do hospital, pois estou toda mordida. Mas, para mim, a maior dor é ter perdido a minha cachorrinha”.