Catar proíbe sexo fora do casamento durante a Copa do Mundo
O jornal britânico 'Daily Star' trouxe um alerta para os torcedores que querer curtir mais que os jogos de futebol durante a Copa do Mundo que será realizada no Catar. Encontro sexuais fora do casamento no país do Oriente Médio durante o principal torneio de futebol entre seleções estão proibidos, podendo levar a uma sentença de sete anos de prisão.
O Comitê Supremo do Catar disse em comunicado que "o Catar é um país conservador e demonstrações públicas de afeto são desaprovadas, independentemente da orientação sexual".
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Al-Khater, presidente do comitê organizador da Copa do Mundo de 2022 no Catar, afirmou que todos os participantes da Copa do Mundo estarão seguros, independentemente de sua orientação sexual ou cultura.
O diário inglês relata que há uma preocupação crescente por parte das autoridades do Reino Unido de que os fãs britânicos possam enfrentar penalidades severas por fazer coisas aceitas e cotidianas em seu país.
"O sexo está muito fora do cardápio, a menos que você venha em um casal de marido e mulher. Definitivamente não haverá uma noite só na Copa do Mundo. Não haverá festas. Todos devem manter a cabeça fria, a menos que eles queiram ir para a prisão", explicou uma fonte policial ao 'Daily Star'.
A mesma fonte policial assegurou que "há uma proibição de sexo no Mundial de 2022 no Catar pela primeira vez na história".
World Cup sex ban as horny fans warned one-night stands can lead to 7 years in jail - Daily Star. Really. If true enforcement ought to be a hoot https://t.co/BvBXfyhwkI
— Arthur Caplan (@ArthurCaplan) June 20, 2022
Vale lembrar que em dezembro de 2021, Nasser Al-Khater, presidente do comitê organizador da Copa do Mundo de 2022 no Catar, confirmou que "a homossexualidade não é permitida" no emirado, mas prometeu que os torcedores do LGTBQI+ terão o direito de viajar ao país e participar de as partidas.
"O Catar e os países vizinhos são muito mais conservadores e pedimos aos fãs que respeitem. Temos certeza de que eles respeitarão, assim como respeitamos culturas diferentes, esperamos que a nossa também", disse Nasser Al-Khater à CNN.