Ciclone extratropical deve causar fortes chuvas no Sul do Brasil
SĂO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A formação de um ciclone extratropical deve causar chuvas intensas e volumosas, com raios e ventos fortes, na primeira semana de maio na regiĂŁo Sul do Brasil.
Segundo os meteorologistas, o fenÎmeno atingirå, principalmente, os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e trarå grandes riscos de alagamentos, deslizamentos, quedas de barreiras em estradas e problemas causados pelo vento, como queda de årvores, interrupção no fornecimento de energia e destelhamento.
O ciclone, que se formou entre a Argentina e o Paraguai e que se encaminha para o Sul do paĂs, produzirĂĄ circulação de ventos em vĂĄrios nĂveis da atmosfera, que causarĂŁo a formação de um grande acĂșmulo de nuvens carregadas entre o sul de Santa Catarina e o nordeste do Rio Grande do Sul, de acordo o Climatempo.
A previsĂŁo do MetSul Meteorologia aponta que a segunda-feira (2) deve ter intensificação das chuvas no norte gaĂșcho. JĂĄ na terça (3), na quarta (4) e na quinta (5), as chuvas devem ser de forte a muito intensas, acompanhadas por ventos fortes.
Segundo o Climatempo, as regiĂ”es serranas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, assim como os litorais do norte gaĂșcho e do sul catarinense, devem registrar alto volume de chuva acumulado.
"Entre os dias 3 e 5 de maio essas regiĂ”es podem alcançar valores entre 200 mm e 300 mm, o que poderĂĄ significar o dobro da mĂ©dia de chuva para este mĂȘs em alguns locais", aponta a empresa de serviços meteorolĂłgicos.
As outras regiĂ”es de Santa Catarina, como a Grande FlorianĂłpolis, e a maioria dos municĂpios do ParanĂĄ, terĂŁo precipitaçÔes entre 100 mm e 200 mm, segundo o MetSul.
Nas ĂĄreas mais atingidas pelos efeitos do ciclone extratropical, os primeiros dias de maio devem ainda registrar intensas rajadas de vento. De acordo com o Climatempo, a expectativa Ă© que ocorram ventos de 70 a 100 km/h, com frequĂȘncia do dia 3 ao 5, mas hĂĄ a possibilidade dessas rajadas chegarem a 130 km/h entre quarta (4) e quinta (5).
Os especialistas pedem que as populaçÔes dessas regiÔes fiquem alertas às orientaçÔes que podem vir da Defesa Civil na tentativa de evitar tragédias.