Ciclone se aproxima de Índia e Bangladesh
Milhões de pessoas foram ou serão evacuadas antes da chegada de um ciclone na Índia e Bangladesh. As operações são dificultadas pelas medidas restritivas contra a pandemia do novo coronavírus.
Felipe Martins fez dezenas de novelas na Globo nos anos 1980/1990. Mas uma delas marcou sua...
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) exige mudança de atitude do ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) na relação com a China. A ideia é resolver o impasse na importação de insumos da vacina contra a Covid-19. Ernesto tenta agora retomar o diálogo com o país asiático. Bolsonaro soube em reunião na quarta-feira (20) que o chanceler estava sem conversar com a embaixada da China desde o ano passado. As conversações foram suspensas em março de 2020, quando o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou duras críticas, nas redes sociais, ao embaixador chinês no país, Yang Wanming. O diplomata respondeu ao filho do presidente, que havia comparado a pandemia ao acidente nuclear de Tchernóbil, na Ucrânia, em 1986. As autoridades, à época submetidas a Moscou, ocultaram a dimensão dos danos. Amigo de Eduardo, Ernesto considerou grave o comportamento do embaixador chinês. A avaliação no governo era a que Wanming deveria seguir o protocolo e procurar o Itamaraty em vez de responder de forma agressiva. Mesmo assim, na reunião de quarta, Bolsonaro reclamou da postura refratária do chanceler em relação à China. Segundo assessores, apesar da posição ideológica, o presidente considerou que o Ministério das Relações Exteriores não poderia ter rompido o diálogo com o fornecedor dos insumos para a fabricação das vacinas contra a Covid-19. Os imunizantes serão produzidos no Brasil pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), em acordo com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca. Nos dois casos, os insumos sairão da China. A entrega dos produtos está atrasada e tem afetado o cronograma de produção das vacinas no Brasil. De acordo com assessores palacianos, o presidente entrou em contato com o chanceler e exigiu que ele mesmo atuasse para reconstruir a ponte com Pequim. Apesar da pressão, Bolsonaro lhe deu uma segunda chance no cargo. O próprio presidente emitiu em público sinais opostos às queixas em privado. Nesta quinta-feira (21), Bolsonaro convidou Ernesto para a live semanal na tentativa de atenuar quaisquer rusgas com o chanceler. "Quem demite ministro sou eu. Ninguém me procurou, nem ousaria me procurar no tocante a isso", disse Bolsonaro na live. Ernesto disse que "tem gente que quer ver uma crise, criar invenções onde não existe". Mais cedo, Bolsonaro já havia enviado uma mensagem pública de apoio ao chanceler após a Índia anunciar que liberara a exportação ao Brasil de 2 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca. O presidente aproveitou o anúncio e postou nas redes sociais elogios a Ernesto. A iniciativa foi entendida no Palácio do Planalto como um voto de confiança ao chanceler em relação à China. Segundo aliados do governo, o presidente sinalizou que não pretende trocar neste momento o ministro. Porém, ele não garantiu que Ernesto deva permanecer no cargo por muito tempo. Nesse cenário, auxiliares do presidente receberam sinal verde para discutir nomes de substitutos. Nesta quinta, por exemplo, voltou a ser defendido por ministros palacianos o nome do ex-presidente Michel Temer para o Itamaraty. No ano passado, o ex-presidente chegou a ser sondado para o posto pelo secretário de Assuntos Estratégicos, Flávio Rocha. No entanto, ele havia demonstrado resistência em aceitar um eventual convite. Outro nome que tem a simpatia da equipe ministerial é o do embaixador do Brasil na Índia, André Aranha. Ele ajudou na negociação da liberação do transporte das vacinas de Oxford/AstraZenca. Os defensores do nome lembram que ele é conservador e cristão. Esse é um perfil que agrada Bolsonaro, além de ele ser neto do diplomata Oswaldo Aranha. Por ora, além do apreço pessoal de Bolsonaro por Ernesto, pesa para o adiamento da saída do chanceler o fato de o presidente não ter encontrado uma espécie de saída honrosa. Bolsonaro não quer passar a impressão de uma demissão. Por isso, preferiu esperar um pouco mais. O desgaste de Ernesto, no entanto, é público. A falta de habilidade diplomática lhe rendeu o apelido na equipe do presidente de "meninão". Com as trapalhadas diplomáticas, Bolsonaro montou um gabinete de crise, coordenado pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria. O ministro tem, desde a semana passada, capitaneado iniciativas de aproximação com a China e com a Índia. Para isso, ele tem despachado de um gabinete no segundo andar do Palácio do Planalto. Faria também foi escalado pelo presidente para estruturar um plano de mídia com o Ministério da Saúde, em um esforço para diminuir o desgaste de imagem do ministro Eduardo Pazuello e mostrar que a Presidência da República tem atuado na crise sanitária. Em pararelo, os ministros Tereza Cristina (Agricultura) e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) têm dialogado com investidores e empresários chineses em uma tentativa de aproximação com o Brasil. Para tentar reduzir a pressão nas relações, o governo Bolsonaro também decidiu dar uma trégua contra os ataques à fabricante de equipamentos de telefonia 5G Huawei. O ministro das Comunicações deverá comandar uma missão aos fornecedores envolvidos nesse mercado e pretende visitar a sede da gigante chinesa, hoje líder global no 5G e que está presente em praticamente todas as redes das operadoras no país. Um dos principais interlocutores da China no país, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, não foi escalado para fazer parte da força-tarefa pró-China. Mourão comanda a Comissão Sino-Brasileira de Cooperação. Essa situação desagradou a uma ala dos militares ligada ao governo. A avaliação, até mesmo de ministros que não têm simpatia pelo vice-presidente, é a de que Bolsonaro deveria deixar problemas pessoais de lado neste momento e escalar o general da reserva. A China é ainda o maior parceiro comercial do Brasil. Porém, o país asiático é atacado pela ala ideológica do governo em alinhamento com o ex-presidente dos EUA Donald Trump. Joe Biden assumiu nesta quarta (20) a Casa Branca.
Mayra Pinheiro assinou ofício encaminhado a Manaus em que afirma ser "inadmissível" a não utilização dos medicamentos
Nesta quarta-feira (20), Laureno publicou um vídeo nas redes sociais confirmando que tomou a vacina e que dizendo que as pessoas sentem inveja
O ex-presidente afirma, no entanto, que já está recuperado da doença e se manteve em quarentena no país.
Veterano das telonas, o ator Paulo César Pereio, de 80 anos, foi um dos que receberam a vacina...
Segundo ele, propriedade de 70 km² foi paga com "maior suborno da história".
A Casa Branca, sob o comando de Biden, passará a defender maior acesso à saúde para mulheres
As vacinas desenvolvidas pela farmacêutica britânica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford estão sendo fabricadas no Instituto Serum da Índia, o maior produtor mundial de vacinas, que recebeu pedidos de países de todo o mundo
Governo federal adquiriu e distribuiu medicamentos sem eficácia comprovada. Ao mesmo tempo, pagamentos acordados com o Instituto Butantan ainda não foram feitos.
O cantor gospel Flávio Camargo morreu na última terça-feira, dia 19, aos 33 anos, de pneumonia. O...
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Horas após a posse de Joe Biden, o Salão Oval já estava bem diferente. O novo presidente dos EUA determinou mudanças no escritório na Casa Branca, para sinalizar questões que defende, como o respeito à ciência e a luta pela igualdade racial e para remover símbolos da gestão de Donald Trump. A mudança mais visível, no entanto, é cosmética: o tapete. Trump usava um de cor creme, e Biden optou por outro em tom azul escuro, que não era usado desde o governo de Bill Clinton (1993-2001). Ainda na seara estética, o jornal The Washington Post havia dito inicialmente que a cortina havia sido trocada por outra de tom mais escuro, mas depois afirmou que a usada por Trump foi mantida. Os itens de decoração podem ser escolhidos no acervo da Casa Branca ou emprestados de museus. É comum que presidentes solicitem mudanças ao assumir o cargo. Biden trocou diversos quadros e bustos. Tirou o retrato de Andrew Jackson (1767-1845), um presidente populista que estimulou o massacre de índios, e colocou no lugar um de Benjamin Franklin (1706-1790), um dos pais fundadores dos EUA e autor de várias experiências com a eletricidade. A homenagem a Franklin foi apontada como um sinal de respeito à ciência. Perto do quadro, segundo o Washington Post, há um conjunto de pedras lunares, outra referência a conquistas científicas. O novo presidente também terá no escritório bustos de César Chávez (1927-1993), sindicalista de origem latina, e de Robert Kennedy (1925-1968), ex-procurador-geral que defendeu o avanço dos direitos civis e combateu a máfia. Um busto de Martin Luther King (1929-1968), líder na luta dos negros por direitos civis, segue no salão desde a gestão de Barack Obama (2009-16). Chávez teve destaque nos anos 1960 e 1970, ao lutar por melhores condições aos trabalhadores agrícolas na região da Calífórnia. Ele organizou greves e ações que ajudaram a aumentar os salários e a garantir acesso dos empregados a água e a banheiros durante o expediente. Seu lema na época era "sí, se puede". Na campanha eleitoral de 2008, Obama usou uma versão parecida, com "yes, we can" (sim, nós podemos). Donald Trump recebeu o premiê Binyamin Netanyahu no Salão Oval, em fevereiro de 2017 - Saul Loeb/AFP No lado oposto à sua mesa, foram colocados cinco quadros. O maior deles é o do ex-presidente Franklin Roosevelt (1882-1945), que liderou o país na Segunda Guerra e que herdou o país, em 1933, devastado pela Grande Recessão. O democrata também implementou o New Deal, uma série de programas sociais, de infraestrutura, reformas financeiras e regulações que mais impacto tiveram no século 20. Ao lado dele, ficam imagens de George Washington (1732-1799) e de Abraham Lincoln (1809-1865). Biden também mandou fixar, lado a lado, retratos de Alexander Hamilton (1755-1804) e Thomas Jefferson (1743-1826), dois fundadores do país que tinham visões políticas opostas. A escolha sugere uma recordação de que oponentes podem conviver pacificamente e ecoa o discurso por união. O democrata retirou, ainda, várias bandeiras militares que o antecessor havia disposto, deixando apenas duas, a dos EUA e a que traz o selo presidencial. E trouxe de volta o quadro impressionista "Avenue in the Rain", pintado por Childe Hassam, em 1917, que retrata uma série de bandeiras americanas. Já a mesa de trabalho será a mesma de antes. Batizada de Resolute Desk, ela ficou famosa devido às fotos que mostram o ex-presidente John F. Kennedy (1917-1963) trabalhando enquanto seu filho John Jr. brincava embaixo dela. Após o assassinato do democrata, a mesa foi trocada por outra até ser trazida de volta ao Salão Oval em 1977, pelo presidente Jimmy Carter. Feita da madeira de um navio britânico do século 19, o HMS Resolute, e dada pela rainha Vitória ao ex-presidente Rutherford B. Hayes em 1880, a Resolute Desk é usada por todos os presidentes desde então. O Salão Oval atual foi construído em 1934, após um incêndio na Casa Branca, e fica em um dos cantos da Ala Oeste da sede presidencial, no primeiro andar. Suas janelas dão para um enorme jardim, o Rose Garden. De um lado do salão, há a mesa de trabalho. Do outro, uma lareira, com duas cadeiras próximas, onde o presidente costuma posar para fotos com visitantes. O ambiente tem cerca de 75 m².
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A legenda que circula com a imagem nas redes sociais foi alterada. Trata-se, na verdade, de uma reportagem veiculada na TV Band, em 12 de agosto de 2019
Na imagem, Bolsonaro aponta uma arma para Maduro, que coloca uma máscara de oxigênio no brasileiro