Como funciona a arma que derruba drones usada na posse de Lula
Arma para derrubada de drones foi utilizada durante cerimônia de posse de Lula
Artefato foi apreendido como medida de segurança pela Polícia Federal
Não foi informado o número de armas que estão sendo usadas no evento
A Polícia Federal fez uso de tecnologia avançada para derrubar um drone durante a cerimônia de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste domingo (1º).
O artefato voava sobre a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, quando foi derrubado e apreendido pela corporação. Um alerta sobre a proibição do objeto no evento já havia sido feito, justamente para garantir a segurança durante a posse.
A arma utilizada na derrubada é chamada DroneGun Tactical e é desenvolvida por uma empresa australiana, com intuito de forçar os drones a pousarem ou se afastarem.
A tecnologia permite que a comunicação entre o drone e a pessoa que o comanda seja cortada e dá o controle ao agente com a tal arma.
Por questões de segurança, a PF, no entanto, não revelou quantas dessas armas estão sendo utilizadas na cerimônia.
Veja horários da posse de Lula
13h45 - Chegada de convidados, chefes de Estado e de governo ao Congresso;
14h20 - Chegada do presidente eleito e vice-presidente à Catedral de Brasília;
14h30 - Desfile do cortejo presidencial em carro, da Catedral de Brasília ao Congresso Nacional, em percurso que deve durar 10 minutos;
14h40 - Recepção de Lula e Alckmin no Congresso pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado;
15h - Abertura da sessão solene de posse de Luiz Inácio Lula da Silva;
15h50 - Deslocamento do presidente e do vice para a Sala de Audiências da Presidência do Senado;
16h05: Saída do presidente da sala de audiências e início da cerimônia externa de honras militares;
16h20: Saída do presidente e do vice para o Palácio do Planalto.
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Quais chefes de Estado confirmaram presença na posse de Lula?
São os seguintes chefes de Estado:
Rei da Espanha, Filipe VI;
Presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier;
Presidente da Angola, João Lourenço;
Presidente da Argentina, Alberto Fernández;
Presidente da Bolívia, Luis Arce;
Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves;
Presidente do Chile, Gabriel Boric;
Presidente da Colômbia, Gustavo Petro;
Presidente do Equador, Guillermo Lasso;
Presidente da Guiana, Irfaan Ali;
Presidente de Guiné Bissau, Umaro Sissoco Embaló;
Presidente de Honduras, Xiomara Castro;
Presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez;
Presidente do Peru, Dina Boluarte;
Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa;
Presidente do Suriname, Chan Santokhi;
Presidente de Timor Leste, José Ramos-Horta;
Presidente de Togo; Faure Gnassingbé;
Presidente do Uruguai; Luis Alberto Lacalle Pou;
Para representar o presidente do México, virá a primeira-dama, Beatriz Gutiérrez Müller.
Além de chefes de Estado, virão vice-chefes de Estado, de governo e de poder, além de representantes especiais.
Ao menos nove governadores que assumiram neste dia 1º irão à cerimônia. Veja os confirmados:
Jerônimo Rodrigues (PT), governador da Bahia;
Elmano de Freitas (PT), governador do Ceará;
Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal;
Carlos Brandão (PSB), governador do Maranhão;
João Azevedo (PSB), governador da Paraíba;
Helder Barbalho (MDB), governador do Pará;
Rafael Fonteles (PT), governador do Piauí;
Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro;
Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte;
Por que Maduro não vem à posse Lula?
A visita foi cancelada cancelada na noite de sábado (31). Seguranças de Maduro já estavam em Brasília e a equipe de Lula não foi informada do motivo.
De acordo com Jamil Chade, do portal UOL, o cancelamento da viagem de Maduro acontece por conta das sanções americanas impostas sobre qualquer empresa que mantenha relações comerciais com o governo venezuelano “colocaram um obstáculo extra para o desembarque” de Maduro. "Empresas que reabasteceriam o avião de Maduro para permitir que ele volte ao seu país podem ser punidas pelo governo americano", explica a reportagem.
N sexta-feira (30), Jair Bolsonaro (PL) liberou a vinda do presidente da Venezuela ao Brasil para participar da posse.
Bolsonaro publicou a liberação em portaria interministerial no DOU (Diário Oficial da União), revogando a portaria de 2019, que impedia a entrada de Maduro e seus assessores em território brasileiro.