Quando Lívia Andrade entrou no consultório do dermatologista Alessandro Alarcão, na reta final de 2022, havia acabado de passar por um tratamento à base de medicamentos que, como efeito colateral, mudaram o corpo da apresentadora.

As principais queixas? Flacidez, celulite e uma perda considerável de volume nos glúteos. Ela também estava com passagens compradas e, em cerca de 30 dias, embarcaria rumo a Turks & Caicos, na região do Caribe. Seria possível recuperar a forma em tão pouco tempo? Se você acompanhou pelo Instagram os cliques feitos na viagem, já sabe que sim.

"Foi um processo intenso, que exigiu muita disciplina e comprometimento, tanto na rotina de treino e na alimentação quanto nas idas à clínica", conta o especialista ao Yahoo. "Fizemos inúmeras sessões aliando ultrassom microfocado, radiofrequência, injeção de ácido polilático [bioestimulador de colágeno] e preenchimento com um novíssimo tipo de ácido hialurônico [G prime alto], ideal para aplicação nessa área devido à textura e outras características físicas do produto", completa.

Como Lívia faz musculação há muitos anos, Alarcão incluiu nesse combo um aparelho que, por meio de um campo eletromagnético, provoca 36 mil contrações, favorecendo a hipertrofia dos músculos da apresentadora. "Essa combinação foi realmente pensada para englobar todas as frentes e níveis possíveis e garantir um resultado satisfatório no prazo que tínhamos", destaca ele.

Quanto custa ter um bumbum como o de Lívia Andrade

É difícil dizer porque os tratamentos indicados, o número de sessões e a quantidade dos produtos variam de pessoa para pessoa. No entanto, fizemos uma pesquisa nas principais clínicas de São Paulo e chegamos a alguns valores (média): bioestimulador de colágeno (a partir de R$ 2.500); ultrassom microfocado (a partir de R$ 6.500); preenchimento com ácido hialurônico (a partir de R$ 2.800); radiofrequência (a partir de R$ 1.200); estimulador de contração muscular (a partir de R$ 1.500).

"O ideal é que o paciente se programe com pelo menos um ano de antecedência. Ou seja, o 'projeto verão 2024' deveria começar agora, não só pelo alto investimento, mas para aproveitar o melhor dos efeitos que vêm em longo prazo", pontua Alarcão. Sim, a diferença começa a ser vista já nas primeiras duas ou três semanas, mas é a partir do terceiro mês que o resultado, que dura até 1 ano e meio, aparece de fato — e só melhora!

Por fim, aos interessados, não podemos deixar de reforçar as contraindicações, que são poucas uma vez que todos esses procedimentos são considerados pouco ou nada invasivos. "Gestantes e pessoas com doenças autoimunes não devem ser submetidos a esse tipo de protocolo", alerta o expert. "Os cuidados no pós, informados pelos profissionais, devem ser sempre seguidos à risca", emenda.