Conselheiros do Palmeiras, entre aliados de Mauricio Galiotte e oposição, veem na demissão de Alexandre Mattos e Mano Menezes a oportunidade para o clube implantar um comitê gestor no futebol, a exemplo do que fez o Flamengo na gestão. O objetivo é tirar das mãos de uma só pessoa as decisões.
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Antes mesmo da demissão do diretor de futebol ser oficializada, a saída de Mano, divulgada antes, havia sido definida por conselheiros como uma medida pontual e reivindicavam uma mudança estrutural profunda no futebol.
Parte deles, supreendentemente, poupou o agora ex-técnico de críticas mais duras, ao justificar que Mano trabalhava com o que encontrou quando chegou ao time, que ficou pouco tempo à frente da equipe, e mostravam preocupação com o crescimento da dívida do clube, superior a R$ 350 milhões, segundo balancete analisado pelo Conselho de Orientação Fiscal, e fuga de sócios-torcedores.
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“Eu havia sugerido ao Mauricio [Galiotte] a formação de um comitê gestor composto por cinco pessoas de sua confiança, cujos nomes nem precisariam ser divulgados, para acompanhar as decisões do profissional de futebol e servir de ‘filtro’”, explicou ao blog Seraphim del Grande, presidente do conselho deliberativo do Palmeiras e aliado de Galiotte e de Leila Pereira, proprietária da patrocinadora Crefisa.
“Essa situação, na qual o futebol do Palmeiras sofrerá uma profunda transformação, representa a oportunidade de a direção do clube realizar uma mudança estrutural que lhe permita acompanhar de perto o que é feito dentro do departamento de futebol”, concorda o ex-vice de futebol Roberto Frizzo.
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