Consulado argentino pagou fiança de torcedor do Boca Juniors
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Preso por injuria racial contra torcedores do Corinthians na Neo Química Arena na noite de ontem, o torcedor argentino Leonardo Ponzo, de 43 anos de idade, não foi o autor do pagamento da fiança de R$ 3 mil estipulada pela Justiça brasileira. De acordo com informações obtidas pela Folha de São Paulo junto a pessoas ligadas ao DOPE (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), funcionários do consulado argentino em São Paulo foram os responsáveis por quitar a dívida que liberou o torcedor do Boca Juniors.
Ao tomarem conhecimento da prisão do homem e da determinação da Justiça, funcionários que representam o governo vizinho na capital paulista se deslocaram a um caixa eletrônico, sacaram o valor necessário e sanaram a fiança.
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Enquadrado no crime de injúria racial, Ponzo teve o direito do pagamento da fiança para deixar a prisão. Casos como esse do argentino preveem pena de um a três anos de detenção. O torcedor do Boca foi detido pela Polícia Militar durante o intervalo da partida vencida pelo Corinthians por 2 a 0. Para dar voz de prisão, a PM se baseou em imagens feitas por torcedores corintianos que mostravam o argentino imitando macacos nas arquibancadas do setor visitante.
MAIS UM CASO DE RACISMO
Um torcedor do Boca Juniors, que até o momento não teve a identidade revelada, foi detido pela polícia dentro da Neo Química Arena. Ele foi flagrado imitando um macaco em direção a corintianos e detido pela polícia.pic.twitter.com/6kCnBMpEn1— La Cancha FC (@canchafc) April 27, 2022
O Corinthians divulgou uma nota oficial através de seu site dizendo que "repudia todo e qualquer ato de racismo e discriminação e agradece à Polícia Militar pela eficiência no apoio prestado. Esse fato só reforça a importância de nossa luta por um futebol sem ódio".