Coreia do Norte executa novos disparos de artilharia, afirma Seul
A Coreia do Norte executou uma sĂ©rie de disparos de artilharia durante o fim de semana, denunciou o exĂ©rcito da Coreia do Sul, poucos dias depois de seu lĂder Kim Jong Un prometer usar "poder por poder" para defender a soberania do paĂs.
O exército sul-coreano detectou "vårias trajetórias de voo" que são compreendidas como disparos de artilharia norte-coreana, afirmou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul no domingo.
Os supostos disparos aconteceram entre 8H07 e 11H03 locais (20H07 - 23H03 de BrasĂlia, sĂĄbado), segundo o Estado-Maior, que destacou a continuidade da preparação militar do paĂs em colaboração com os Estados Unidos.
A agĂȘncia oficial de notĂcias de Pyongyang - que normalmente informa sobre testes de armas bem-sucedidos 24 horas apĂłs o fato - nĂŁo divulgou informaçÔes sobre os disparos de domingo, nem sobre outros lançamentos recentes de mĂsseis.
A Coreia do Norte executou uma sĂ©rie de testes de armas este ano que ignoraram as sançÔes contra o paĂs, incluindo o lançamento de um mĂssil balĂstico intercontinental de pleno alcance pela primeira vez desde 2017.
O gabinete presidencial da Coreia do Sul anunciou uma reunião para discutir os disparos de artilharia no domingo à noite e reafirmou a posição de Seul de "responder de forma calma y dura" às provocaçÔes de Pyongyang.
Sem revelar imediatamente suas descobertas, o gabinete presidencial indicou que foram disparos do tipo "tradicional", com altitude relativamente baixa e curto alcance.
A Ășltima sĂ©rie de tiros acontece apĂłs advertĂȘncias de Seul e Washington de que o regime de Kim estĂĄ se preparando para realizar o que seria seu sĂ©timo teste nuclear. A subsecretĂĄria de Estado americana, Wendy Sherman, disse que isto provocaria uma resposta "rĂĄpida e contundente".
Na semana passada, Kim anunciou planos para reforçar o poder miliar do paĂs durante uma importante conferĂȘncia polĂtica.
O ministro da Defesa sul-coreano, Lee Jong-sup, disse no domingo que Seul "fortalecerå" suas capacidades de defesa, assim como a cooperação de segurança com Washington e Tóquio, para contra-atacar a ameaça nuclear de Pyongyang.
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