Corpo de Jô Soares será cremado pela ex-mulher, Flávia Soares
O velório de Jô Soares, morto nesta sexta-feira aos 84 anos, terminou por volta das 17h no bairro paulistano da Bela Vista.
Restrita a familiares e amigos, a cerimônia teve a presença de figuras como Matinas Suzuki Jr., biógrafo de Jô, além de Mika Lins, Zélia Duncan, Ivo Hollanda, Serginho Groisman, Thiago Leifert, Juca de Oliveira, Dan Stulbach e Natuza Nery.
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O corpo de Jô Soares será cremado em Mauá, a cerca de 30 quilômetros de São Paulo, mas não haverá cerimônia de sepultamento. A ex-mulher do apresentador, Flávia Pedras Soares, conduzirá o processo sozinha.
O velório preservou um ar do que ele mais prezou ao longo da vida: discrição. O seleto grupo de amigos foi formado, em sua maioria, por colegas e companheiros de sua equipe no Programa do Jô, como a jornalista Anne Porlan e o editor Vilhem, além de companheiros do teatro.
A despeito do inevitável tom de tristeza, a despedida também foi leve. As declarações unânimes davam conta de que o humorista descansou e partiu ativo e lúcido, realizando os projetos que desejava.
Relembre a trajetória de Jô
Jô Soares nasceu no Rio de Janeiro em 1938 e era filho único de uma família rica que perdeu a fortuna. Estudou na Suíça e nos Estados Unidos, falava seis línguas e abandonou o plano de ser diplomata para se dedicar à vida artística.
Interpretou dezenas de personagens, criou bordões e apresentou o mais conhecido programa de entrevistas da TV brasileira.
Foi ator de teatro, cinema e televisão, além de dramaturgo, roteirista, diretor e escritor. O artista entrou na TV Globo em 1970, como protagonista do programa "Faça Humor, Não Faça Guerra". Já havia passado pelos canais Continental, Rio, Tupi, Excelsior e Record. Atuou, por exemplo, no clássico "Família Trapo".
Estreou seu próprio programa, o "Viva o Gordo", em 1981. Seis anos depois, saiu da Globo para apresentar seu talk show, o Jô Soares Onze e Meia, no SBT. De volta à Globo em 2000, comandou por 16 anos o Programa do Jô.