Cremerj abre processo para expulsar médico que estuprou paciente durante parto
Resumo da notícia
Cremerj abriu processo para expulsar médico preso por estupro de vunerável
Giovanni Quintella Bezerra foi filmado estuprando paciente grávida durante o parto
Anestesista foi preso por estupro de vulnerável
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu um processo para expulsar Giovanni Quintella Bezerra, médico anestesista preso por estuprar uma paciente durante o trabalho de parto. A informação é do portal g1.
Presidente do Cremerj, Clovis Bersot Munhoz classificou as cenas como “absurdas”. Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante, após o crime ser filmado. Ele foi indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena caria de 8 a 15 anos de prisão.
O crime ocorreu no Hospital da Mulher Heloneida Studart, no Rio de Janeiro. Enfermeiras e técnicas suspeitavam do anestesista, em especial pela quantidade de sedativo usado nas pacientes, e, por isso, filmaram o ocorrido. Após a denúncia e as imagens serem mostradas, Giovanni Quintella foi preso.
Em nota, a Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde, a que o Hospital da Mulher está vinculado, afirmaram que foi aberta uma sindicância no Cremerj.
“Informamos que será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas, além de notificação ao Cremerj. A equipe do Hospital da Mulher está prestando todo apoio à vítima e à sua família”, afirmaram as instituições. “Esse comportamento, além de merecer nosso repúdio, constitui-se em crime, que deve ser punido de acordo com a legislação em vigor.”
A defesa de Giovanni Quintella declarou em nota que não teve acesso às provas do crime, isto é, às imagens gravadas e se manifestará depois de assistir a filmagem. “A defesa informa também que após ter acesso a sua integralidade, se manifestará sobre a acusação realizada em desfavor do anestesista Giovanni Quintella”, disse a defesa.