De Cristo a Oxum, Evelyn Bastos é destaque na Sapucaí em seus dez anos de Mangueira

Roberta de Souza e Julio Lyra

Evelyn Bastos foi um dos maiores destaques no desfile da Mangueira na Sapucaí. Há 10 anos à frente da bateria da escola, ela entrou na avenida no início da manhã deste domingo representando Oxum e entregando muito samba no pé, em contraste com sua apresentação em 2020, quando ela representou Cristo como uma mulher negra diante da bateria da verde e rosa.

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Ao contrário deste ano, em 2020 ela desfilou com um manto roxo que cobria boa parte do seu corpo e optou por não dançar, surpreendendo quem acompanhou o desfile na Sapucaí. Como representação de Oxum, ela levou para avenida uma roupa dourada impactante e entregou toda sua feminidade no desfile.

Oxum é a orixá das águas doces e da fertilidade. Em sua fantasia dourada, cor de Oxum, ela trouxe elementos que remetem à divindade, como o abebé – espelho utilizado por Oxum e Iemanjá – e o filá, adorno usado pelos orixás femininos.

Com 29 anos, Evelyn só perde, em longevidade no posto no carnaval deste ano, para a atriz Viviane Araújo, que está à frente da bateria do Salgueiro desde 2008.

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