Curiosidades do Catar: Produtos sexuais custam muito mais caro que no Brasil
Catar, o país-sede da Copa do Mundo de 2022, é um lugar com muitas curiosidades. Algumas boas, outras ruins. Em um Mundial marcado por polêmicas por causa do desrespeito aos Direitos Humanos no país, há algumas informações inusitadas sobre o pequeno país do Oriente Médio.
Uma reportagem do UOL fez um levantamento sobre o preço dos produtos sexuais no Catar. No país, é proibido fazer sexo casual ou ter um relacionamento extraconjugal. E isso se reflete nos preços de produtos ligados à indústria do sexo.
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Um pacote com 20 camisinhas é encontrado por 123 riales qataris, moeda do país, o equivalente a R$183. Cada preservativo sai por R$9,15, quase cinco vezes mais caro do que o encontrado nas principais redes de farmácias do Brasil.
Essa proibição de relações sexuais casuais ou fora do casamento é baseada na sharia, um posicionamento extremista do Islamismo, que é praticada no país. Ou seja, é preciso adaptar a vida sexual ao que está definido no sistema religioso. Por isso os produtos ligados à sexualidade são mais caros.
Lubrificante íntimo (150ml): R$154
Pílula do dia seguinte: R$59
Teste de gravidez: R$22
Vibrador: R$3.686
"No Qatar, brinquedos sexuais são ilegais, então se você quiser comprar de maneira aberta, não consegue", disse o dono de uma das poucas lojas que vendem esses produtos.
Em relação aos vibradores, que são vendidos a preços exorbitantes, é mais caro que uma moto. Segundo a reportagem, um veículo usado pode ser encontrado por R$3.250.
Doha, capital do país, é considerada uma das cidades mais caras do mundo. E os preços praticados na Copa do Mundo tem chamado atenção negativamente. A cerveja, por exemplo, sai a R$75 um copo de meio litro.