Da periferia para o mundo! Modelo do Rio que vendia salgados posa para campanhas de grandes marcas dentro e fora do Brasil

Talento, beleza e oportunidade. Esses trĂȘs pilares foram os responsĂĄveis pela guinada na vida de Joyce Oliveira. Nascida em SĂŁo Gonçalo, na RegiĂŁo Metropolitana do Rio, a modelo, de 23 anos, jĂĄ protagonizou campanhas para diversas marcas e atua dentro e fora do paĂ­s, como em Londres, na Inglaterra. Mas nem sempre foi assim. Joyce conta que chegou a vender trufas e ajudar os pais na comercialização de salgados para ajudar nas contas de casa.

"Nunca passei necessidade, mas nunca tive luxos. Minha rotina sempre foi de muito trabalho. Eu vendia trufas para engordar a renda. Fazia todos os processos de produção, desde a compra dos ingredientes, montagem, embalagem e a venda das trufas, que faziam sucesso no colégio onde eu estudava. Também jå vendi salgados com meus pais. Nunca me senti mal por não ter condiçÔes. Na verdade eu sempre curti a ideia de trabalhar para poder conquistar meus objetivos", conta ela.

A virada ocorreu em 2016. Na época, ela participava de um curso de modelos e chamou atenção de um olheiro que estava no local. O primeiro convite aconteceu quando nem tinha terminado o Ensino Médio, aos 17 anos.

"No dia seguinte, apĂłs receber o convite, jĂĄ estava posando para a minha primeira campanha. Foi tudo muito rĂĄpido! Assim que fui chamada para atuar na moda, arrumei as malas na mesma hora e fui com a minha mĂŁe para a primeira de muitas viagens que fiz desde entĂŁo. Depois dessa primeira campanha, fiquei morando em SĂŁo Paulo por aproximadamente um ano porque os trabalhos fluĂ­ram", detalha a modelo.

Joyce jĂĄ protagonizou campanhas para grandes marcas e foi para Londres para uma temporada de trabalhos por lĂĄ.

Ela chegou a iniciar o curso de Gestão Empresarial na universidade. Optou, porém, em focar as energias na carreira de modelo.

"Meu sonho sempre foi trabalhar como modelo. O que me move e me då forças é poder dar condiçÔes melhores para os meus pais e meu irmão. Minha família é o meu bem maior. Sempre sonhei grande e quis ir aonde poucos como eu - preta, pobre e periférica - conseguem ir", conclui.

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