Debate na Band: Lula critica sigilo de 100 anos e Tebet acusa Bolsonaro de corrupção

Bolsonaro foi criticado no Debate da Band - Foto: Reprodução/TV Band
Bolsonaro foi criticado no Debate da Band - Foto: Reprodução/TV Band
  • Lula e Tebet fizeram críticas à atuação de Jair Bolsonaro no combate à Covid-19

  • Declarações foram feitas durante o Debate da Band, neste domingo

  • Candidatos também apontaram escândalos de corrupção no atual governo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi criticado por seus adversários na eleição desse ano durante o Debate na Band, neste domingo (28). Entre os pontos mais explorados, o chefe do Executivo foi atacado por sua atuação no combate à Covid-19.

Candidata do MDB, Simone Tebet garantiu que houve corrupção do governo na luta contra o coronavírus e atacou a "insensibilidade" do adversário.

"Bolsonaro negou vacina, atrasou, muitas pessoas estariam entre nós, mas não estão pela insensibilidade do governo. Até hoje dá mal exemplo, ainda não se vacinou", declarou. "Houve corrupção, tentativa de comprar vacina superfaturada. A Covaxin é o contrato mais escabroso que já vi. Por uma vacina que não tem comprovação científica, para trazer para cá sem nenhum critério."

Tebet foi além e atacou o presidente pelo sigilo de 100 anos decretado por Bolsonaro para acesso a diversas informações sobre seu governo. "Sigilo de 100 anos para que? Quem deve algo precisa provar ao Brasil. O orçamento secreto talvez seja o maior escândalo de corrupção de todos os tempos em nosso país."

A candidata do MDB também criticou Lula pelos escândalos de corrupção em seu governo, mas o petista fez questão de se distanciar dos episódios ocorridos sob o mandato de Bolsonaro.

"Foi diferente, porque nosso governo facilitou a investigação, contratou policiais federais, era abertura total, transparência. Hoje, qualquer coisinha, é sigilo de 100 anos."

Veja como foram as últimas pesquisas eleitorais de 2022:

O encontro histórico ocorre na sede da TV Bandeirantes, em São Paulo.

Comparecem ao evento os candidatos:

  • Jair Bolsonaro (PL)

  • Lula (PT)

  • Ciro Gomes (PDT)

  • Simone Tebet (MDB)

  • Felipe d’Avila (Novo)

  • Soraya Thronicke (União Brasil)

As regras do embate foram definidas entre a organização e as equipes de campanha dos candidatos. Ficou acordado, então, que o evento não contará com plateia, sendo que cada candidato poderá ser acompanhado por até 4 assessores dentro do estúdio.

Lula e Bolsonaro ficariam lado a lado durante o debate, porém, conforme informou o jornal Folha de S. Paulo na noite de hoje, isso não acontecerá mais. A mudança aconteceu após pedido da segurança das duas campanhas.

Como foi o primeiro bloco do debate?

No primeiro bloco do debate entre candidatos à presidência, os presidenciáveis responderam perguntas de jornalistas e, em seguida, fizeram perguntas entre eles. O esperado embate entre Bolsonaro e Lula aconteceu logo na primeira pergunta. O debate esquentou quando o tema foi corrupção. Leia aqui um resumo do primeiro bloco.

Como foi o segundo bloco do debate?

Já no segundo bloco, os candidatos responderam perguntas dos jornalistas de veículos que compõe o pool de imprensa que organizou o debate. Destaque para os ataques de Bolsonaro à jornalista Vera Magalhães. Com outros candidatos comentando as respostas dos rivais, o bloco acabou gerando mais interação entre os candidatos. Leia aqui um resumo do segundo bloco.

Veja a seguir as principais regras:

O debate vai se dividir em três momentos: perguntas sobre programas de governo, confronto entre os candidatos e questionamento dos jornalistas dos veículos organizadores.

O primeiro questionamento será destinado a todos os concorrentes. Eles deverão explicar em um minuto e meio as propostas de seus planos de governo.

Depois será a vez do confronto entre os candidatos. Bolsonaro será o primeiro a perguntar e pode escolher qualquer dos postulantes.

Depois do chefe do Executivo, será a vez de Ciro; Luiz Felipe d'Avila; Soraya Thronicke; Lula e, por último, Simone Tebet.

Segundo o portal UOL, no segundo bloco, será a vez dos jornalistas dos veículos envolvidos na organização do evento fazerem as perguntas.

A resposta deverá ser formulada em quatro minutos, sendo metade desse tempo destinado à réplica.

No último bloco, haverá novos confrontos entre os presidenciáveis, e a ordem deve seguir o sorteio prévio.

Nesse momento, serão oferecidos um minuto e mais um para a réplica. Quatro minutos serão usados para resposta e tréplica.

Por fim, os postulantes terão dois minutos para defenderem suas candidaturas.

De acordo com as regras do encontro, caso haja ofensa moral e pessoal, o candidato pode pedir ao moderador o direito de resposta imediatamente após a conclusão da fala do ofensor.

A solicitação será avaliada por um comitê formado por quatro jornalistas da organização do encontro e um advogado.

Caso o pedido seja aceito, o candidato ofendido terá 45 segundos para falar.

Qual a data das Eleições 2022?

O primeiro turno das eleições será realizado no dia 2 de outubro, um domingo. Já o segundo turno – caso necessário – será disputado no dia 30 de outubro, também um domingo.

Veja a ordem de escolha na urna eletrônica nas Eleições 2022

  1. Deputado federal (quatro dígitos)

  2. Deputado estadual (cinco dígitos)

  3. Senador (três dígitos)

  4. Governador (dois dígitos)

  5. Presidente da República (dois dígitos)