Delivery reponde por um terço da receita de bares e restaurantes
(Getty Images)
Delivery de comida responde por um terço da receita de bares e restaurantes brasileiros;
Brasil é o país com maior participação do segmento nas vendas totais dos estabelecimentos;
40% dos entrevistados pede comida pelo menos uma vez por semana.
O delivery de comida corresponde, no Brasil, por um terço da receita de bares e restaurantes, aponta relatório do Euromonitor, empresa de pesquisa de mercado global, feito em parceria com a plataforma de pagamento Adyen.
De acordo com o estudo, a quantidade de pedidos feitos pelo WhatsApp, internet e telefone fazem com que o Brasil seja o país com maior participação do delivery nas vendas totais dos estabelecimentos, na liderança do ranking que conta com outros 61 países analisados. As informações são da FolhaPress.
Resistências
A pesquisa mostrou que 40% dos entrevistados dizem pedir comida por delivery pelo menos uma vez por semana. Em contrapartida, somente 20% vão a um bar ou restaurante fazer uma refeição semanalmente.
Mesmo assim, o Brasil ainda está longe de ocupar uma posição de liderança no ranking de países que mais processam pedidos pela internet e encontra-se, atualmente, em 23º lugar. Isso mostra que ainda existe muita resistência na realização de pagamentos online – via pix ou links, por exemplo.
No ano passado, o setor de bares e restaurantes faturou R$ 377 bilhões, segundo a pesquisa. A quantia está abaixo do patamar anterior ao da pandemia de Covid-10, de R$ 475 bilhões, faturados em 2019.
Pix bate novo recorde
Apesar do estudo mostrar que os pagamentos online ainda enfrentam obstáculos no Brasil, o Pix se consolida, cada vez mais, como uma alternativa que tem ganhado o gosto do brasileiro.
Na última sexta-feira (6), o sistema de pagamento eletrônico instantâneo bateu um novo recorde de transações, com 73.198.432 transferências em um único dia.
O recorde anterior de 63.504.253 de transferências de recursos em tempo real havia sido alcançado em 7 de abril deste ano. Em dezembro do ano passado foram 50,3 milhões.