Deputado do Centrão deve relatar caso Eduardo Bolsonaro x Míriam Leitão
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- Eduardo BolsonaroAdvogado e político brasileiro
Presidente do Conselho de Ética vai indicar Hiran Gonçalves, do PP
Eduardo Bolsonaro debochou de tortura sofrida por jornalista
Caso ocorreu no começo de abril
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, o deputado federal Paulo Azi (DEM), deverá indicar, nesta quarta-feira (25), o deputado federal Hiran Gonçalves (PP-RR) para ser relator do processo disciplinar contra Eduardo Bolsonaro (PSL) por fazer deboche da tortura sofrida jornalista Míriam Leitão durante a ditadura militar.
Hiran Gonçalves, colega de partido de Ciro Nogueira, disse, segundo o jornal O Globo, que falou com Azi e ainda não tem uma “posição preconcebida” de como será conduzida a relatoria dele.
Relembre
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ironizou, no começo de abril, a tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão, do jornal O Globo, durante a ditadura militar.
Em 1972, ela foi colocada grávida com uma jiboia em uma sala escura. Além disso, ela foi agredida fisicamente. No Twitter, o parlamentar e filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) escreveu: “Ainda com pena da cobra”.
Eduardo Bolsonaro havia compartilhado uma reportagem de Miram Leitão que dizia que o erro da terceira via é tratar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL) e Bolsonaro como iguais. Na coluna, ela classificou que Bolsonaro é "inimigo da democracia".
Nas redes sociais, jornalistas de diferentes veículos e políticos repudiaram a fala do deputado.
No começo de maio, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados abriu um processo para apurar o caso.
Depois da publicação de Eduardo Bolsonaro, o PSOL e o PCdoB protocolaram representações contra o deputado federal no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Ambos os pedidos têm como objetivo cassar o mandato do filho 03 do presidente.