Designer cria máscara que traz sorriso de volta
O designer americano Huckleberry Starnes resolveu trazer um pouco de alegria ao difícil cotidiano durante a pandemia. Ele criou máscaras que trazem de volta o sorriso no rosto das pessoas.
Após manifestação de grupos de esquerda, direita protagonizou mobilização nas ruas pelo afastamento
Residentes de Palm Beach deram boas-vindas a Donald Trump com bandeiras e aplausos em 20 de janeiro. Mas nem todos estão igualmente felizes -visitamos esta comunidade exclusiva no sul da Flórida
O "BBB 21" começa amanhã, mas as polêmicas envolvendo os participantes já estão dando o que falar...
A enfermeira Nathanna Faria Ceschim está sendo investigada pelo Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (ES), onde trabalha, após mentir sobre a Coronavac.
O avião que levava parte da equipe do Palmas Futebol e Regatas pegou fogo logo após a queda, na manhã deste domingo (24).
As principais potências que protagonizaram o conflito — Alemanha, Reino Unido e Rússia — eram governados por membros da mesma família: a da rainha Vitória do Reino Unido.
A Justiça Federal de São Paulo deu 72 horas para o Palácio do Planalto provar as acusações de fraude na eleição presidencial de 2018, vencidas por Jair Bolsonaro.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Quando Edson José da Rocha, 51, recebeu o diagnóstico de Covid-19, veio junto a indicação do chamado "tratamento precoce", com drogas como azitromicina e ivermectina. Quando foi internado com a doença, foi a vez da cloroquina e, logo em seguida, passou a sentir uma sensação estranha no peito. Logo depois vieram a piora e, menos de um mês após a entrada no hospital, a morte. Quem conta a história de Edson é sua irmã, Ivone Meneguella, médica intensivista de hospitais em Campinas (SP). Segundo ela, uma arritmia cardíaca a a piora do quadro clínico ficaram claras após o terceiro comprimido de cloroquina que o irmão tomou, apesar do apelo que ela tinha feito aos seus médicos de não dar a droga por causa do histórico de arritmias na família. Após o início da medicação, Edson também desenvolveu grande cansaço, dores na barriga, diarreia e desidratação. "Eu sinto o meu coração bater na boca", dizia Edson, segundo conta Ivone. O policial penal morreu em 26 de agosto do ano passado. Os medicamentos do "tratamento precoce" da Covid-19 estimulado pelo Ministério da Saúde e pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) podem causar arritmia cardíaca, sangramentos e inflamação no fígado, segundo especialistas. Após um ano de pandemia e dezenas de estudos, a cloroquina, a hidroxicloroquina e a azitromicina não mostraram efeito benéfico no tratamento da doença, e não há estudo convincente sobre a eficácia antiviral da ivermectina. Em nota conjunta, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Associação Médica Brasileira (AMB) afirmam que as melhores evidências científicas demonstram que nenhuma medicação tem eficácia na prevenção ou no tratamento precoce para a Covid-19 até o presente momento. Como escreveu o médico infectologista e professor da USP Esper Kallás em sua mais recente coluna da Folha: "É compreensível que, no início, fossem adotados medicamentos sem benefício comprovado. Afinal, muitos pacientes estavam morrendo. Entretanto, há meses, temos dados suficientes para abandonar o uso dessas medicações, por provas contundentes de que não ajudam no tratamento e também podem estar implicadas em riscos adicionais não desprezíveis". O cardiologista Bruno Caramelli, professor e pesquisador da Faculdade de Ciências Médicas da USP (Universidade de São Paulo), afirma que em cerca de três meses, ainda no início da pandemia no Brasil, chegou a receber no Hospital das Clínicas da USP três pacientes de Covid-19 que estavam tomando cloroquina e tiveram arritmias graves. Segundo o médico, esse tipo de arritmia é raríssima, mas tem forte conexão com o uso do remédio. Em quase 30 anos de profissão, o cardiologista havia recebido, antes da pandemia, apenas três casos semelhantes, geralmente em pacientes que faziam algum uso da cloroquina ou da hidroxicloroquina --os remédios são oficialmente indicados para doenças como lúpus e malária. "A Covid-19 pode gerar alteração cardíaca, e as pessoas ainda tomam um remédio que, além de não funcionar contra a doença, pode causar arritmia. A Covid-19 mata uma porcentagem muito baixa dos pacientes, mas com milhões de doentes esse número cresce. Se tivermos o uso em larga escala da cloroquina, vamos ver dezenas de pessoas com arritmias graves", diz Caramelli. O caso de Edson não foi o único que Ivone acompanhou. Trabalhando no enfrentamento à Covid-19, a intensivista conta que já viu um caso de encefalite (com presença de confusão mental) e outro de hepatite medicamentosa por causa do uso de ivermectina. Ainda que reações graves a remédios como a cloroquina, ivermectina e azitromicina sejam raras, o médico Christian Morinaga, gerente-médico do pronto-atendimento do Hospital Sírio-Libanês, afirma que desde março de 2020 houve aumento no número de pacientes que procuraram o hospital com sintomas leves e graves após tomarem medicamentos sem orientação médica. A principal causa para a automedicação é o medo da Covid-19. "Chegamos a atender pacientes com arritmia e sangramento, provavelmente causado pelo uso de medicamento sem prescrição médica", afirma o médico. De acordo com Morinaga, há registros de manifestações mais leves também, como diarreia, náusea e reações alérgicas. "Com a população mais angustiada e a circulação de notícias falsas, ficou mais comum ver pacientes chegarem ao hospital com o efeito colateral de alguma medicação. Recebemos até pessoas assintomáticas que usam esses remédios como forma de prevenção. Não tem sido incomum observar casos mais graves, que precisam de hospitalização", diz o médico. Raquel Stucchi, pesquisadora da Unicamp e membro da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), também afirma estar ouvindo relatos sobre hepatites medicamentosas relacionadas ao "tratamento precoce". Em redes sociais há relatos de pacientes que usaram os medicamentos. Um deles estava no perfil de uma apoiadora de Bolsonaro, com publicações defendendo o uso de cloroquina e outras colocando em dúvida a segurança de vacinas. Após o contato da Folha, o perfil deletou a mensagem que falava sobre efeitos colaterais. Em junho de 2020, Fernando Abreu De Araújo, 30, de Iguatu, no Ceará, teve Covid e o seu médico receitou ivermectina e azitromicina. "A primeira semana foi horrível. Eu não sei se foi efeito dos remédios, mas ao mesmo tempo em que estava com dor no peito, estava com muita dor nos rins. Comecei a tomar muita água pra ver se a dor diminuía", afirma ele, que não chegou a procurar serviços de saúde para monitorar a situação. Mas após interromper o uso das drogas (que durou cinco dias), as dores sumiram. "Todos estão desesperados, mas temos de continuar lutando para que as pessoas não caiam no conto do vigário, que é pior. Há pessoas, médicos e autoridades veiculando uma mensagem extremamente perigosa sobre esses remédios", afirma Caramelli. Segundo Stucchi, além de estudos não apontarem eficácia das drogas, quem as toma pode acabar achando que vai melhorar e demorar para procurar ajuda quando o quadro de saúde piora. "O risco de ter complicações com os medicamentos é baixo, mas o grande crime é desviar o foco, dizer para as pessoas que, usando os remédios, elas vão estar protegidas, podem ir para a rua, aproveitar a balada e relaxar o isolamento social", afirma Caramelli. De acordo com Morinaga, do Sírio-Libanês, mesmo os pacientes reumatológicos que fazem uso contínuo da hidroxicloroquina ou da cloroquina precisam visitar o médico com frequência para avaliar o risco do uso prolongado das substâncias. E até mesmo remédios que têm comprovação científica de melhora da Covid-19, caso de corticoides como a dexametasona, que é indicada apenas para casos graves da Covid-19, precisam de monitoramento e podem fazer mal nos casos mais leves da doença, alerta o médico. A OMS já fez esse alerta, contraindicando seu uso para os casos mais leves. Segundo Morinaga, desrespeitar a recomendação pode prejudicar as defesas do corpo, abrir caminho para alguma infecção microbiana e agravar o quadro clínico. "A maior parte das sociedades médicas são contra a prescrição do 'tratamento precoce'. Não há tratamento para o paciente com caso leve, que não está internado. O recomendado é o isolamento em casa e o monitoramento dos sintomas", afirma Morinaga. Em nota conjunta, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Associação Médica Brasileira (AMB) afirmam que as melhores evidências científicas demonstram que nenhuma medicação tem eficácia na prevenção ou no "tratamento precoce" para a Covid-19 até o presente momento. "Além das dificuldades já esperadas para o momento, a disseminação de fake news, especialmente por meio das redes sociais, não para de crescer. A desinformação dos negacionistas que são contra as vacinas e contra as medidas preventivas cientificamente comprovadas só piora a devastadora situação da pandemia em nosso país", diz a nota. Para disseminar mais informações de qualidade, a intensivista Meneguella faz hora extra nas redes sociais. Segundo Marcos Machado, presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP), o aumento da automedicação nos últimos meses é perceptível, principalmente com o uso do antiparasitário ivermectina e do vermífugo nitazoxanida (Annita), ambos sem efeito contra o coronavírus Sars-CoV-2, segundo as evidências científicas mais robustas. Desde terça-feira (19), tem circulado nas redes sociais um artigo que diz que uso da ivermectina pode reduzir as mortes causadas por Covid-19 em 75%, mas o artigo não foi publicado por nenhuma revista científica e está disponível em um repositório no formato pré-print, isto é, que ainda não teve seu conteúdo revisado por outros cientistas. Além disso, o artigo é uma revisão de outras pesquisas, muitas delas ainda não publicadas em periódicos da área médica. No texto, os próprios autores afirmam que a eficácia da ivermectina precisa de validação em um estudo clínico robusto. "[Nos estudos revisados] houve uma variação grande de padrões de cuidado do paciente, e a dose da ivermectina não foi a mesma em todos eles", escrevem os pesquisadores. Ou seja, do ponto de vista de evidência científica, a eficácia da ivermectina permanece não comprovada, segundo os próprios autores. "Em mais de 20 anos de profissão, nunca vi incentivo oficial do governo para consumo de medicamentos dessa forma. Na história da saúde pública brasileira, sempre houve a preocupação de desestimular a automedicação, que é perigosa", afirma Machado. O farmacêutico diz que esse estímulo gera pressões por parte da população sobre médicos e farmácias para que o remédio seja prescrito e vendido. "Os médicos estão sendo cobrados", afirma. O "tratamento precoce" do Ministério da Saúde inclui ainda os antibióticos azitromicina e doxiciclina. O uso constante de antibióticos gera um problema grave de saúde pública que pode ter efeitos no futuro. Eles podem induzir um processo evolutivo conhecido como resistência bacteriana, que acontece quando as bactérias passam por mutações que as tornam resistentes a esses antibióticos e tornando-os ineficazes. Desde 2010, é necessário ter receita médica para adquirir qualquer antibiótico. A compra da cloroquina e da hidroxicloroquina também passou a exigir a retenção da receita médica após uma resolução publicada pela Anvisa em julho de 2020, diante da escassez dos remédios para pacientes que já usavam o medicamento. No entanto, pressões sobre os médicos podem fazer com que mais pessoas tenham acesso aos medicamentos. A retenção de receita também era obrigatória para a compra de ivermectina e nitazoxanida (Annita) desde julho de 2020, mas a barreira foi retirada para esses dois remédios a partir de uma decisão da Anvisa publicada em setembro de 2020. "Não é como o presidente diz, que se não fizer bem também não fará mal. Remédios podem ser muito eficazes para alguns pacientes, enquanto outros não se adaptam ao tratamento. Não sabemos que consequências o uso desses remédios pode ter porque nunca foram tão usados como agora. Depois desse período é que vamos saber o custo para a saúde pública", conclui Machado. Principais efeitos esperados dos remédios do 'kit Covid' Reações são raras, mas chance aumenta com uso contínuo e/ou associado a outros remédios Sulfato de Hidroxicloroquina - Lesão na retina - Hipoglicemia - Insuficiência cardíaca - Arritmias Morte súbita Cloroquina - Cegueira - Lesão na retina - Perda auditiva - Insuficiência cardíaca - Arritmias - Distúrbios neurológicos Ivermectina - Tontura - Sonolência - Lesões na pele - Diminuição da pressão arterial - Aumento da frequência cardíaca Azitromicina - Distúrbios de paladar e olfato - Disfunções auditivas - Arritmias - Inflamação no pâncreas - Dor abdominal - Insuficiência hepática Efeitos que podem ser produzidos por qualquer remédio em automedicação - Irritação gastrintestinal - Inflamação do fígado (hepatite) - Diarreia Náuseas Fontes: EMS, Cristália, Abbott e Eurofarma
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A Justiça de Goiás condenou um parque aquático de Caldas Novas a pagar R$ 263 mil de indenização a uma mulher que ficou paraplégica após sofrer um acidente em um toboágua do clube.
A aprovação do uso emergencial da Coronavac inspirou um bar de São José dos Campos (SP) a lançar um chope com o sugestivo nome de “Coronelvac".
O compromisso dos Estados Unidos com Taiwan é "sólido como uma rocha" - declarou o governo americano na noite de sábado (23), depois de vários aviões chineses terem entrado no espaço aéreo da ilha horas antes.
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Atuante para impor limites ao presidente Jair Bolsonaro e na definição de parâmetros para as políticas públicas contra a Covid-19, o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Judiciário no geral também deram inúmeros maus exemplos no combate à pandemia. O Supremo acabou com as sessões presenciais ainda em abril, mas a migração para o modelo virtual não evitou totalmente as aglomerações. A posse do ministro Luiz Fux na presidência do tribunal em setembro, por exemplo, contou com a presença de 48 convidados no plenário do tribunal, fora assessores, seguranças e jornalistas que ficaram nas dependências do STF. Dias depois da solenidade, ao menos oito autoridades testaram positivo para a Covid-19. Após a cerimônia, Fux ainda recebeu pessoas próximas para um coquetel no gabinete da presidência. A ministra Cármen Lúcia estava presente na posse e também contraiu a doença. A magistrada, no entanto, não confirmou oficialmente o diagnóstico. Meses depois, em uma palestra, ela admitiu ter sido infectada pela Covid-19, mas não deu detalhes de quando foi nem dos sintomas que teve. Em novembro, foi a vez da posse de Kassio Nunes Marques como ministro do Supremo. Devido à repercussão negativa da cerimônia presencial de Fux, a assessoria do tribunal anunciou que a posse de Kassio seria virtual. No dia, porém, dez autoridades estiveram no plenário da corte, além de assessores, seguranças e integrantes da imprensa que ficaram do lado de fora. Cinco dias depois, o ministro Alexandre de Moraes, que estava na solenidade, testou positivo para a Covid-19. Em outro episódio polêmico, o Supremo pediu para o Instituto Butantan e para a Fiocruz a "reserva" de doses para vacinar 7 mil funcionários do tribunal e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), desconsiderando a ordem prevista no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação. A solicitação foi feita no fim de novembro, antes mesmo de a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ter aprovado o uso emergencial dos imunizantes. Para justificar o requerimento, o STF afirmou que a vacinação de seus funcionários seria "uma forma de contribuir com o país nesse momento tão crítico da nossa história". O instituto paulista não se pronunciou a respeito. A Fiocruz, por sua vez, emitiu uma nota para afirmar que trabalha para garantir a produção nacional dos imunizantes, sem previsão de prioridade para qualquer órgão. "A produção dessas vacinas será integralmente destinada ao Ministério da Saúde, não cabendo à fundação atender a qualquer demanda específica por vacinas", ressaltou. Na época, o STF negou que a solicitação representasse uma tentativa de ministros e servidores furarem a fila da imunização. O Supremo alegou que pretendia ter as vacinas "sem qualquer intenção de obter prioridade na imunização em relação ao restante da população". Dias depois de revelada a notícia sobre o pedido de "reserva" das vacinas, porém, o secretário de Serviços Integrados de Saúde do Supremo, Marco Polo Freitas, foi demitido do cargo. Movimentação similar em relação aos imunizantes ocorreu no STJ (Superior Tribunal de Justiça). O segundo tribunal mais importante do país também requisitou, sem sucesso, a reserva das vacinas aos institutos. Além disso, o ministro João Otávio de Noronha, que presidiu o STJ até agosto de 2020, foi criticado por ter sido um dos anfitriões do casamento da sua filha, a advogada Ana Carolina, que teve 150 convidados em setembro último. Diversas autoridades estiveram presentes e fotos circularam nas redes sociais de pessoas sem máscara no evento. As instâncias inferiores do Judiciário também acumularam maus exemplos na pandemia. O desembargador do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) Eduardo Siqueira ficou famoso após ser flagrado humilhando um guarda civil que havia o multado por não estar de máscara em local público. Toda a abordagem foi filmada pelos guardas, e as imagens viralizaram na internet. O magistrado chamou o agente de fiscalização de "analfabeto", rasgou a multa e ainda tentou se livrar da punição comunicando o fato ao secretário de Segurança Pública da cidade. Cinco dias depois, ele pediu desculpas. Siqueira foi afastado do cargo pelo CNJ e o STJ abriu um inquérito para apurar a conduta do magistrado. Em 14 de janeiro último, porém, o ministro Gilmar Mendes, do STF, suspendeu a tramitação da investigação sob o argumento de que o direito de defesa de Siqueira não foi respeitado porque ele não foi avisado do julgamento do STJ que determinou instauração do inquérito. Também virou notícia a juíza Ludmila Lins Grilo, que atua em Buritis (MG), por ter publicado vídeo na rede social em que ensina os seguidores a burlar o uso de máscara. Além disso, ela estimulou as aglomerações. Em uma publicação, a magistrada mostra pessoas caminhando em um ponto turístico de Búzios (RJ), sem respeitar o distanciamento social, e elogia: "Uma cidade que não se entregou docilmente ao medo, histeria ou depressão. Aqui, a vida continua. Foi maravilhoso passar meu Réveillon nessa vibe". Durante a pandemia, o Supremo impôs várias derrotas ao presidente Jair Bolsonaro e criticou medidas do governo federal que desestimulavam a população a seguir as normas indicadas pelas autoridades sanitárias, como o distanciamento social. Em uma das decisões mais importantes sobre o tema, a corte reduziu os poderes do Executivo federal ao declarar que a competência concorrente de estados, municípios e União para enfrentar a propagação da doença. Assim, estabeleceu que governadores e prefeitos têm poder para decretar medidas de isolamento social, independentemente da posição contrária do governo federal. A Folha questionou as medidas que o STF vem adotando para enfrentar a pandemia e perguntou sobre a aglomeração causada na posse de Fux na presidência. A corte reiterou o compromisso em respeitar as recomendações das autoridades de saúde e se limitou a listar as ações de combate à Covid-19 que vem desenvolvendo. "Desde o início da pandemia, 80% dos servidores e colaboradores do tribunal estão em trabalho remoto em respeito às recomendações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, para evitar a disseminação da COVID-19". E completou: "Além disso, as sessões do STF devem seguir por videoconferência, de forma virtual, no primeiro semestre de 2021 para proteção da saúde de servidores e magistrados". A reportagem também questionou detalhes sobre o diagnóstico da ministra Cármen Lúcia, mas não obteve resposta.
Farmacêutica brasileira quer autorização de uso emergencial de imunizante, mas Anvisa diz que requisitos ainda precisam ser cumpridos. Ao mesmo tempo, governo da Bahia pede liminar ao STF para importar e aplicar vacina russa.
A educadora física Rô Nascimento, que já recuperou o abdômen sarado de estrelas como Débora Nascimento e Carol Castro depois da gravidez, pontua uma melhora na postura como um dos benefícios do treino
Veja o momento hilário em que um gato pula dentro do armário e sua dona fecha a porta sem saber que ele está dentro do móvel.
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Sob críticas sobre sua postura no combate à pandemia do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) passeou de motocicleta neste domingo (24) na capital federal. Na companhia de seguranças, o presidente dirigiu por cerca de uma hora. No trajeto, ele chegou a parar em uma banca de frutas, mas logo subiu de volta no veículo com a chegada da imprensa. O passeio ocorre no momento em que partidos de oposição e entidades da sociedade civil defendem a instauração de um processo de impeachment diante do discurso negacionista do presidente. Para tentar evitar a abertura de um procedimento , Bolsonaro intensificou a articulação nos últimos dias pela eleição do líder do centrão, Arthur Lira (PP-AL), para o comando da Câmara dos Deputados. O líder do governo na Casa, Ricardo Barros (PP-PR), por exemplo, foi escalado para ajudar Lira na tentativa de virar votos hoje a favor do presidente nacional do MDB, Baleia Rossi (SP), candidato do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). Acuado, o Palácio do Planalto resolveu ajustar o discurso para evitar uma piora do cenário e começou, sob a orientação do ministro Fábio Faria (Comunicação), a implementar um plano de comunicação. A reação tem sido divulgar todos dias iniciativas do Poder Executivo de combate à pandemia, em um esforço para rebater discurso de partidos de oposição de que o Poder Executivo tem sido negligente. Como parte da estratégia, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi enviado no sábado (23) a Manaus sem "voo de volta", como definiu a pasta. A viagem, sugerida pelo Palácio do Planalto, ocorreu no mesmo dia em que a PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) pra investigar o ministro sobre a crise em Manaus. A solicitação aumentou a pressão, sobretudo entre integrantes da cúpula militar, para que o general da ativa do Exército deixe o comando da Saúde para não prejudicar a imagem das Forças Armadas. Apesar de estar incomodado com a postura do ministro, o presidente Jair Bolsonaro tem afirmado que, por enquanto, não pretende trocar Pazuello. No pedido feito ao STF, o procurador-geral da República, Augusto Aras, ressaltou que, em relação à crise enfrentada por Manaus, Pazuello tem "dever legal e possibilidade de agir para mitigar os resultados". Ele observou ainda que uma eventual omissão seria passível de responsabilização cível, administrativa ou criminal. "Mostra-se necessário o aprofundamento das investigações a fim de se obter elementos informativos robustos para a deflagração de eventual ação judicial', disse.
Os Estados Unidos registram mais de 25 milhões de casos de contágio por covid-19 desde o início da pandemia - informou a Universidade Johns Hopkins neste domingo (24), poucos dias depois da posse do democrata Joe Biden.
Uma câmera subaquática gravou o exato momento em que um pássaro mergulha para pegar um peixe. Confira!