Deslizamentos no Paraná: ao menos 30 pessoas estão desaparecidas, dizem bombeiros
Bombeiros relataram que ao menos 30 pessoas estão desaparecidas após deslizamentos
Rodovia em Guaratuba, no Paraná, foi atingida pela terra após as fortes chuvas na região
Trabalho no local está sendo prejudicado pelas tempestades e há risco de desabamento da rodovia
Autoridades divulgaram nesta quarta-feira (30) atualizações sobre os deslizamentos em Guaratuba, no Paraná, que mataram pelo menos duas pessoas. De acordo com os bombeiros, cerca de outras 30 estão desaparecidas nos escombros.
O Corpo de Bombeiros do estado explicou que ao menos 16 carros foram "engolidos" pelos deslizamentos na BR-376 na última segunda (28). No entanto, não é possível determinar o número exato de vítimas porque não se sabe quantas pessoas estavam dentro de cada veículo.
"A gente não tem como precisar o número exato de vítimas porque o veículo vai de uma pessoa a cinco pessoas. Por isso estamos trabalhando com a hipótese de termos de 30 a 50. Então, essa é a maior dificuldade: saber quantas pessoas estavam no interior do veículo", explicou o comandante coronel Vasco.
Os bombeiros pediram que familiares que procuram pessoas que podem estar entre as vítimas entrem em contato pelo telefone (41) 3361-7242, para ajudar as autoridades na identificação.
Até o momento, 19 contatos sobre possíveis vítimas foram recebidos. Entre eles, alguns relatando o desaparecimento das mesmas pessoas, o que aumenta a chance de elas, de fato, estarem no local.
Dificuldade no resgate
A Defesa Civil do estado explicou que o trabalho de busca e resgate das vítimas está sendo atrapalhado pela chuva, que cai de forma ininterrupta na região.
Segundo as autoridades, as tempestades podem causar novos transtornos. Há, inclusive, o risco de o trecho atingido pelo deslizamento desabar se a água insistir em cair.
"Essa terra tem um peso muito grande sobre a pista, e uma pista que está sobre uma região suspensa, correndo o risco, inclusive, de desabar a pista. É um cenário muito complexo de ser trabalhado", declarou o coordenador da Defesa Civil do Paraná, coronel Fernando Shunig, ao portal g1.