“Divisor de águas” na história da música, The Dark Side of the Moon, do Pink Floyd, completa 50 anos
Há 50 anos, no dia 1° de março de 1973, era lançado o álbum The Dark Side of the Moon, do grupo inglês Pink Floyd. O disco virou elemento seminal na história do rock progressivo. Para Mú Carvalho, da banda A Cor do Som, o álbum foi um “divisor de águas na questão de sonoridade, de mixagem”.
Os mais jovens podem até se lembrar do sucesso estrondoso do álbum The Wall, mas foi com “o lado escuro da lua”, que o grupo inglês, formado em 1965, ingressou no panteão do rock.
Mú Carvalho, que hoje divide seu trabalho entre Paris e o Brasil, ainda estava no colégio, no Rio, quando ouviu o disco pela primeira vez. “Eu fiquei impressionado com o diferencial na qualidade do som; o trabalho do engenheiro de som é fantástico e também sou muito fã do tecladista Richard Wright, que tem uma sonoridade muito particular”, disse à RFI.
The Dark Side of The Moon foi revolucionário no uso de efeitos sonoros e de instrumentos, desde a gravação de múltiplos relógios tocando ao mesmo tempo até o som de uma pessoa correndo ao redor de um microfone.
O conceito do álbum foi sendo desenvolvido durante turnês, com o material sendo apresentado ao vivo bem antes de chegar aos estúdios míticos da Abbey Road, em Londres, em diferentes sessões em 1972 e 1973. A produção foi do engenheiro de som Alan Parsons, que também trabalhou no Abbey Road dos Beatles.
Dinheiro e saúde mental
O grupo se reuniu em algumas ocasiões para concertos especiais, gravando um último álbum de estúdio, The Endless River, em 2014.
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