E se a Inteligência Artificial nos matar a todos? O alerta chega de São Francisco

“Desculpem ter matado a maioria da Humanidade” é o mote de uma nova exposição em cartaz em São Francisco, nos Estados Unidos, tendo por base o crescimento rápido da Inteligência Artificial e os perigos que isso representa para a Humanidade.

O Museu do Desalinhamento avisa que, embora tenha o potencial de desenvolver a civilização e melhor a vida humana, a inteligência artificial pode também levar a um mundo de destruição, que serve de inspiração ao cenário retratado pela curadora Audrey Kim desta exposição.

"É num mundo pós-apocalíptico onde uma Inteligência Geral Artificial já destruiu a maior parte da humanidade e percebeu que isso foi mau. Depois criou este espaço em jeito de memorial aos humanos. Por isso, o nosso lema aqui é ‘Desculpe por ter matado a maioria da humanidade’”, explicou Audrey Kim.

O conceito de Inteligência Geral artificial significa a capacidade das máquinas de aprenderem qualquer tarefa intelectual realizada por humanos, já expressa em muitos filmes de ficção científica como por exemplo no icónico "Perigo Iminente".

No filme de Ridley Scott, inspirado na obra de Philip K. Dick, os "replicantes" confundem-se com os humanos e até desenvolvem emoções. A certa altura, é referido que que o objetivo comercial da empresa retratada no filme é tornar os androides "mais humanos que os humanos".

Esta exposição alerta para o perigo de se avançar muito rápido no desenvolvimento desta tecnologia da Inteligência Geral Artificial, sem qualquer respeito pelos valores humanos nem pela espécie, arriscando inclusive que um dia a ficção, quem sabe, de "Exterminador Implacável", se torne realidade e só com uma viagem no tempo se possa tentar emendar o erro.