Elon Musk indica que poderia reverter banimento de Trump do Twitter
Elon Musk disse na quinta-feira (14) que é necessário ser “muito cauteloso com proibições permanentes”.
Na última quinta-feira (14), o bilionário propôs a compra do Twitter por US$ 43 bilhões, o equivalente a R$ 202 milhões na cotação atual.
Em resposta à oferta de compra não solicitada de Musk, a plataforma anunciou um plano de direitos dos acionistas de duração limitada, conhecido como “pílula venenosa”.
Desde que comprou 9% das ações do Twitter nas últimas semanas, Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX, tem seu nome presente em manchetes quase diárias.
Na última quinta-feira (14), o bilionário propôs a compra da rede social por US$ 43 bilhões, o equivalente a R$ 202 milhões na cotação atual.
Segundo o magnata, o interesse de compra seria motivado pela falha da empresa em ser uma "plataforma de liberdade de expressão".
Também na quinta-feira, Musk disse em um Ted Talk que é necessário ser “muito cauteloso com proibições permanentes”. A frase levou muitos a pensar em Donald Trump, o ex-presidente dos Estados Unidos.
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O magnata do ramo imobiliário teve sua conta banida da rede social em janeiro de 2021, após a invasão do Capitólio.
Na época, o CEO da Tesla escreveu que “muitas pessoas ficariam muito descontentes com grandes empresas de tecnologia da Costa Oeste agindo como árbitros da liberdade de expressão”.
Quando fez a oferta pela compra do Twitter, o magnata da Tesla enviou uma carta à presidência da plataforma, na qual escreveu que a “liberdade de expressão é um imperativo social”.
Na sexta-feira (15), em resposta à oferta de compra de Musk, a companhia anunciou uma medida de direitos dos acionistas de duração limitada, conhecida como “pílula venenosa”, projetada para “reduzir a probabilidade de qualquer entidade, pessoa ou grupo obter o controle do Twitter por meio da acumulação de mercado aberto sem pagar a todos os acionistas um prêmio de controle apropriado”.