Empresas de cannabis entram no metaverso; confira
Nos EUA, empresas de cannabis estão entrando no metaverso;
A ideia é promover produtos temáticos, desenvolver lojas, comercializar NFTs e outros itens;
Regras sobre a cannabis variam para cada plataforma virtual.
Agora é a vez das empresas de cannabis entrarem com tudo no metaverso para fins publicitários e faturar. Nesse ambiente imersivo, a ideia é promover produtos temáticos, desenvolver lojas e comercializar NFTs (tokens não-fungíveis, em tradução livre) e outras mercadorias.
Essa foi a ideia da união entre as empresas 'Higher Life' e "Saucey Farms", que abriram uma loja em dezembro de 2021 na plataforma virtual 'Voxels'.
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Para adquirir os produtos, o usuário deve clicar em uma ‘caixa registradora’ virtual para ser direcionado ao site e concluir as compras.
A Saucey Farms tem um sistema idêntico, mas para mercadorias que não envolvem cannabis.
O executivo-chefe da 'Higher Life', Brando Howard, afirmou para o jornal norte-americano The Wall Street Journal que cerca de 100 mil usuários acessam a sua loja no metaverso todos os dias.
Enquanto isso, o co-fundador da 'Saucey Farms', Alex Todd, disse que a empresa ainda não vende muitos itens, mas espera que o quadro melhore com o aumento de pessoas no metaverso.
Ben Boyce, diretor de marketing da startup de cannabis 'Kandy Girl', afirma que a venda de NFTs da marca na plataforma 'Decentraland' já arrecadou por volta de US$ 30 mil, o equivalente a R$ 143 mil na cotação atual.
Contudo, ele alega que ainda não há usuários suficientes no ambiente virtual para aumentar as estratégias de divulgação.
As regras sobre a cannabis variam para cada plataforma. A 'Roblox Corp.', por exemplo, proíbe a discussão ou a promoção de ‘atividade ilegais, enquanto a 'Sandbox' não permite itens classificados como ilícitos.
Já a 'Horizon Worlds', do conglomerado de tecnologia Meta, são proibido objetos e conteúdos que aparentem ou evoquem a ideia de maconha.