O Estado Islâmico forçou um menino de 5 anos batizado de Messi, em homenagem ao ídolo do Barcelona, a mudar de nome.
Militantes da organização terrorista sequestraram o garoto, sua mãe e irmã quando invadiram a região de Sinjar, no norte do Iraque, onde a família morava, em 2014.
Depois de dois anos sob o domínio da organização terrorista, atualmente eles vivem em um campo de refugiados controlado por curdos em Dohuk, também no Iraque.
Em entrevista ao “Kurdistan 24”, o pai do menino contou que é muito fã de Lionel Messi e, por isso, decidiu nomear o filho assim.
Mas os sequestradores ordenaram que a família mudasse o nome dele por considerarem uma blasfêmia. Durante o tempo em que permaneceu sequestrado, o garoto passou a ser chamado de Hassan, um nome muçulmano.
Traumatizado, o menino fala pouco e não responde quando é chamado pelo nome que recebeu do pai. Durante a entrevista ao jornal local, ele vestia uma camisa do ídolo do futebol e jogava bola.
A família pertence ao grupo minoritário Yazidi, perseguido pelo Estado Islâmico. Segundo o Iraqi News, o tratamento dado ao povo inclui escravidão e assassinato. Dados de março deste ano mostram que 2.915 yazidis, incluindo 1.500 crianças, foram resgatados.
Porém, mais de 3.500 pessoas ainda permanecem sob o domínio da organização terrorista.