Executivos esperam impacto do Open Insurance para 2024, aponta pesquisa

Na visão dos executivos do mercado, o Open Insurance ainda deve demorar anos para ter um impacto significativo. Esse processo envolve investimentos em vårias frentes, como adequação regulatória das empresas, investimento em tecnologia e em educação, tanto do mercado como dos clientes.

Open Insurance: Sob influĂȘncia do CentrĂŁo, Susep freia inovaçÔes que poderiam baratear seguros

Fundo: Novas açÔes da Eletrobras estreiam hoje na Bolsa. Veja como dinheiro levantado pode aliviar conta de luz

Defesa do consumidor: Produtos perto da validade com descontos de até 70% em aplicativos ajudam a enfrentar inflação

De acordo com pesquisa feita pela consultoria Capgemini repassada com exclusividade para o GLOBO, a maior parte dos executivos esperam que o Open Insurance passe a impactar o mercado em 2024.

Francisco Galiza, consultor econÎmico e parceiro da Capgemini na elaboração do estudo, destaca que além da necessidade de investimentos, um dos achados da pesquisa é que o conhecimento da sociedade e dos profissionais do mercado sobre o Open Insurance ainda é baixo, contribuindo para que o horizonte de impacto seja mais longo.

— Um desafio claro Ă© de conhecimento, a gente fez essa pergunta para as empresas, sobre qual o grau de conhecimento que elas tĂȘm em relação ao Open Insurance e Ă© muito baixo. HĂĄ toda uma trajetĂłria cultural em relação a isso, uma trajetĂłria de compliance, regulatĂłria, das pessoas se adaptarem e isso Ă© uma trajetĂłria de mĂ©dio e longo prazo — disse.

De volta ao salão: Retomada de eventos e festas lota espaços, e custos sobem até 30%

De acordo com a pesquisa, entre as principais consequĂȘncias estĂŁo a entrada de novas empresas no mercado, de novos produtos, uma distribuição mais diversificada e de manutenção do lucro mesmo com essas mudanças. A visĂŁo do mercado, no entanto, Ă© que os preços nĂŁo devem cair.

O vice-presidente para Serviços Financeiros da Capgemini Brasil, Roberto Ciccone, vĂȘ que mais competição implicaria em mais competitividade, mas ressalta que o preço tambĂ©m depende de outros fatores.

— A gente vĂȘ lĂĄ fora no Open Banking, o valor diferenciado, de personalização a, assessoria, no final o preço vira segundo plano. O preço nĂŁo ficou comprovado, mesmo os executivos nĂŁo acham que necessariamente vai cair o prĂȘmio, o lucro deve manter, eles estĂŁo confiantes que ou vende mais caro ou reduz o custo — afirmou.

Bancos x fintechs: BC estuda regulação que pode inviabilizar cartÔes sem tarifa das fintechs

Impacto para pessoas fĂ­sicas

A pesquisa também apontou que o impacto maior do Open Insurance deve ser para modalidades de seguro mais simples, como de vida e automóvel e para pessoas físicas e pequenas empresas.

Gustavo Leança, líder de SoluçÔes para Seguros na Capgemini Brasil, explica que empresas maiores normalmente precisam de seguros personalizados, mais complexos, o que deve impedir que essas operaçÔes sejam feitas por meio do Open Insurance.

CLP: Projeto que limita ICMS Ă© ineficaz para frear alta dos combustĂ­veis

Jå no caso das modalidades mais simples e para pequenas empresas, o Open Insurance pode facilitar ainda mais a operação, possibilitando a comparação entre ofertas de seguro e contratação simplificada, por exemplo, por um aplicativo.

— Quando a gente vĂȘ um produto como seguro de celular, de repente vocĂȘ vĂȘ que em vez da seguradora A vocĂȘ pode ir pra B pelo mesmo preço e Ă© um produto muito simples, vocĂȘ entende o valor do seguro, a tendĂȘncia de ir para preço Ă© muito maior — apontou.

Nosso objetivo Ă© criar um lugar seguro e atraente onde usuĂĄrios possam se conectar uns com os outros baseados em interesses e paixĂ”es. Para melhorar a experiĂȘncia de participantes da comunidade, estamos suspendendo temporariamente os comentĂĄrios de artigos