G7 se reúne para salvar economia da Ucrânia e Senado nos EUA aprova pacote bilionário
Termina nesta sexta-feira (20/05) a reunião dos ministros das Finanças dos países do G7 realizada na Alemanha, que discutiu principalmente as consequências mundiais da guerra na Ucrânia. As sete economias mais industrializadas do planeta prometem injetar recursos para ajudar a curto prazo o país invadido pela Rússia, em 24 de fevereiro.
Marcio Damasceno, correspondente da RFI em Berlim
Reunidos em Königswinter, no oeste da Alemanha, os ministros de Economia dos sete países mais industrializados do mundo (Estados Unidos, Japão, Canadá, França, Itália, Reino Unido e Alemanha) calcularam o valor da contribuição de cada membro. Para ajudar a Ucrânia, o grupo propõe um financiamento a curto prazo, que asseguraria a liquidez do país para o trimestre atual. O Banco Mundial prevê que a guerra provocará perdas estimadas em 45% à economia ucraniana.
O governo da Ucrânia afirmou que precisa de US$ 15 bilhões nos próximos três meses para financiar suas operações, incluindo o pagamento de salários, já que a guerra provocou um colapso da arrecadação fiscal ucraniana. Os recursos prometidos pelo G7 ultrapassariam essa quantia, somando US$ 18,4 bilhões.
Alemanha promete € 1 bilhão
Anfitrião da reunião em Königswinter, nos arredores de Bonn, o ministro alemão das Finanças, Christian Lindner, anunciou nesta quinta-feira (19) que a Alemanha contribuirá com € 1 bilhão em ajuda financeira para a Ucrânia. Lindner falou que a verba, diferente de um empréstimo, não têm de ser devolvida.
Em primeiro lugar estão os Estados Unidos, com € 42,9 bilhões e em segundo está o Reino Unido, com 4,8 bilhões. A Polônia chega em terceiro, com € 2,6 bilhões.
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