Gasolina deve ultrapassar R$ 7 nos postos brasileiros a partir de amanhã
A partir de amanhã (11), começa a valer o reajuste de 18,7% no preço da gasolina nas refinarias;
Medida deve elevar o preço médio combustível a um patamar próximo de R$ 7,2
O último reajuste anunciado pela Petrobras foi há 57 dias.
A partir de amanhã (11), começa a valer o reajuste de 18,7% no preço da gasolina nas refinarias. A medida anunciada pela Petrobras deve pesar no bolso dos motoristas: o preço médio do combustíveis pode passar dos R$ 7,00 nos postos brasileiros. Antes mesmo do anúncio do aumento, em algumas cidades brasileiras, como o Rio de Janeiro, já era possível verificar bombas marcando valores acima dessa projeção.
Até ontem, no Brasil, o litro da gasolina era vendido em média a R$ 6,791 nos postos, segundo a Triad Reseach, empresa de pesquisa de mercado. O aumento aplicado pela estatal nas refinarias deve gerar um impacto de 6,2% no preço final da gasolina nas bombas. De acordo com a projeção feita pela Ativa Investimento, com base na inflação, a medida deve elevar o preço médio combustível a um patamar próximo de R$ 7,2 para os consumidores brasileiros.
O último reajuste anunciado pela Petrobras foi há 57 dias. Com o aumento de 18,7% anunciado na manhã desta quinta-feira, o preço da gasolina nas refinarias atingiu o valor de R$ 3,86 por litro. Além disso a estatal também anunciou aumentos para o diesel e para gás liquefeito de petróleo (GLP) junto às distribuidoras.
Aumento nos preços de diesel e gás de cozinha
Para o diesel, o valor irá de R$ 3,61 a R$ 4,51, alta de 24,9%. Já o gás de cozinha passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um reajuste de 16%.
Em nota, a Petrobras afirma que os valores "refletem parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia".
"Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento", disse a estatal.