Governo proíbe uso de animais em pesquisa científica e desenvolvimento de cosméticos
Foi publicado no Diário Oficial, desta quarta-feira, a proibição de animais em pesquisa científica, desenvolvimento de cosméticos e produtos de higiene pessoal, sendo obrigatório no país o uso de métodos alternativos reconhecidos pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal.
Salvos do temporal: Ao menos 66 animais são resgatados de desastre, e voluntários reforçam buscas
Não alimente os animais: Contato com pessoas pode ser fatal para algumas espécies
A decisão não vai afetar o desenvolvimento de vacinas e medicamentos. Segundo a resolução do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal, a proibição vale para o uso de animais vertebrados, exceto seres humanos, em pesquisa científica, no desenvolvimento e no controle da qualidade de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes que utilizem em suas formulações ingredientes ou compostos com segurança e eficácia já comprovadas cientificamente.
Os infratores estão sujeitos a sanções previstas na Lei de Crimes Ambientais, tais como advertência, multa, destruição ou inutilização do produto, suspensão de venda e fabricação do produto entre outras.
A lei estipula que as empresas terão o prazo de dois anos para atualizar a política de pesquisa interna de forma a assegurar o rápido reconhecimento dos métodos alternativos e adoção de uma infraestrutura voltada a inovação responsável.