Grande Barreira de Corais em declínio
Metade dos corais da Grande Barreira de Corais na Austrália morreu nos últimos 25 anos. Cientistas alertam que a mudança climática está destruindo irreversivelmente o ecossistema subaquático.
Derrotado por Joe Biden, sem acesso a suas redes sociais e com dois julgamentos políticos em seu cartório, Donald Trump se muda esta semana da Casa Branca para a Flórida, onde desperta tantas paixões que seu sobrenome foi escrito nas costas de um peixe-boi.
“Um menininho muito pobrinho que só sabia pensar em bumbum. A menina muito riquinha que não olhava...
Relatora Meiruze Freitas foi quem deu a melhor resposta para quem passou os últimos meses alimentando e sendo alimentado por teorias da conspiração
O enfermeiro domiciliar Klinger de Castro Falcão, de Manaus, improvisou uma garrafa pet como cilindro de oxigênio durante o tratamento de uma idosa.
Isolado com a mulher Paula Lavigne desde março do ano passado, Caetano Veloso saiu de casa pela...
O esquiador Mario Carr mostrou suas habilidades impressionantes ao descer, em alta velocidade, uma encosta nos Estados Unidos.
Gisele Bündchen em breve terá como vizinhas as modelos Adriana Lima e Elle Macpherson, além do...
O advogado Paulo Emilio de Moraes Garcia acionou a Justiça para não usar máscara e não ser punido pela Prefeitura de Florianópolis. O pedido foi negado em duas instâncias.
O opositor russo Alexei Navalny chegou em Moscou neste domingo (17), após vários meses de tratamento na Alemanha depois de sofrer um suposto envenenamento, apesar das ameaças de prisão da Justiça russa.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Presidência mais conturbada dos EUA em décadas chega ao fim ao meio-dia (14h de Brasília) da próxima quarta-feira (20). Mas Donald Trump seguirá tentando chamar a atenção para se manter em destaque na política americana, na direção contrária do que fizeram outros ex-presidentes do país. Trump foi um dos líderes mais agressivos --e talvez o mais antidemocrático-- a ocupar a Casa Branca. Ele, que sempre buscou o confronto em vez da conciliação, estava perto de entregar um país já dividido e duramente atingido pela pandemia. Mas seu legado ganhou uma mancha ainda maior em seus últimos dias no cargo, ao estimular uma insurreição contra o Congresso. Como resultado, Trump foi banido de redes sociais e teve o segundo processo de impeachment aprovado na Câmara dos Deputados --agora, com o apoio de dez republicanos, um sinal de que o partido está rachado. Por outro lado, 197 correligionários votaram contra a ação, e muitos deles fizeram discursos fervorosos em defesa do presidente. A decisão sobre afastá-lo e, mais importante, fazer com que perca direitos políticos, tirando a possibilidade de que concorra outra vez à Presidência, caberá, mais do que ao Senado, ao Partido Republicano. São necessários 67 votos para condenar Trump, e os democratas terão apenas 50 quando o processo for julgado na Casa. "A principal questão é saber como o Partido Republicano resolverá suas disputas internas. Se o establishment vai se impor, ou se a legenda continuará dependente do trumpismo", avalia Sérgio Amaral, ex-embaixador do Brasil em Washington (e pesquisador do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais). Trump conseguiu manter sua aprovação relativamente estável ao longo do governo, oscilando em torno de 40%, com uma mistura de estratégias novas e antigas. De um lado, buscou cumprir promessas de campanha, como restringir a imigração, criar empregos e defender pautas conservadoras --o maior acesso ao porte de armas e a proibição ao aborto, por exemplo. De outro, manteve um clima de tensão constante, com rivais sendo colocados como inimigos mortais, além de negar os riscos do aquecimento global e da pandemia de coronavírus, muitas vezes com base em mentiras e em teorias estapafúrdias. Após a invasão do Capitólio, o presidente viu essa taxa de aprovação desmoronar. De acordo com pesquisa conduzida pela agência de notícias Reuters com a Ipsos, a cifra foi a 34% --o menor valor desde o fim de 2017. O monitoramento do site especializado FiveThirtyEight indica que essa foi não apenas a maior queda no índice desde o começo do mandato, mas uma amostra de que a erosão passou a acontecer entre eleitores republicanos. Assim, o soneto final na Casa Branca contraria a tática de Trump de se apresentar como infalível a seus seguidores. Ato contínuo, a estratégia consistia em mostrar que quem o seguisse também poderia aproveitar desse sucesso, apontou a escritora Anne Applebaum na revista The Atlantic. "Os trumpistas não querem democracia, prosperidade, liberdade ou igualdade, mas a fantasia de vitória sem fim." Os resultados são dúbios: levou os republicanos a perderem o controle da Câmara e do Senado e foi derrotado na eleição, ainda que tenha sido capaz de catalisar 74 milhões de votos, a segunda maior marca em um pleito presidencial na história dos Estados Unidos, mostrando força para manter uma base engajada. "Ele estabeleceu um canal de comunicação com uma massa de eleitores que não costumava ser diretamente acionada pelo Partido Republicano. Aquela população que, de alguma forma, reconheceu-se como a que mais sofreu os custos da globalização, sem contrapartida alguma, tem esperanças de que Trump ainda possa ser a solução", afirma Neusa Bojikian, pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os EUA. Assim, muitos republicanos temem perder votos ao confrontar Trump. Por outro lado, defender suas ações é cada vez mais difícil, à medida que elas colocam a própria democracia americana em risco. "Nos Estados Unidos, quando um presidente perde a reeleição, a dinâmica dos partidos faz com que novas lideranças surjam rapidamente. O líder derrotado nas urnas fica com um selo de perdedor", diz Leandro Consentino, professor de ciência política do Insper. "Mas Trump tenta mudar isso ao criar a narrativa de que é bom e que só perdeu porque houve fraude." Personalista, o presidente não estimulou o surgimento de sucessores e até brigou com nomes que o ajudaram na vitória de 2016, como o estrategista Steve Bannon. Mesmo assim, pipocam alguns candidatos a tentar representar seu legado: o senador Ted Cruz, do Texas, e o secretário de Estado Mike Pompeo, além de familiares, como o genro Jared Kushner, que se envolveu em negociações de política externa, e os filhos Ivanka e Donald Jr. Para se manter em evidência depois de deixar o cargo, Trump terá de superar mais obstáculos. Primeiro, precisa achar uma nova forma de falar diretamente a milhões de pessoas. Ele foi banido do Twitter, seu principal meio de comunicação, e, por ora, depende da imprensa para levar suas mensagens a grandes audiências. Por ironia, durante todo o governo tratou jornalistas como inimigos, com diversas ofensas públicas. Convencer milhões de pessoas a segui-lo em plataformas que não costumam acessar no dia a dia será tarefa complexa. E redes sociais que não moderem discursos de ódio podem ficar sem acesso a servidores, como ocorreu com o Parler. Trump também é visto como um ícone do populismo de direita que ganhou força nos últimos anos em lugares como Brasil, Itália e Hungria. Especialistas, no entanto, apontam que o republicano tem poucos caminhos para se beneficiar disso, já que "vários líderes se distanciaram dele depois da invasão ao Congresso", avalia o embaixador Sérgio Amaral. "O ataque foi muito mal recebido, especialmente em países europeus." "Os chefes de Estado de direita em outros países precisarão estar dispostos a sacrificar uma boa relação com Biden para seguirem próximos de Trump", analisa Roberto Moll, professor de história da América na Universidade Federal Fluminense. Trump já disse que não irá à posse de Biden, na quarta-feira. Segundo o jornal The New York Times, ele deverá partir da Casa Branca ao som de uma banda militar, com um tapete vermelho estendido. Há a possibilidade de que faça um discurso de despedida em um comício na Flórida. Se o evento ocorrer, será o primeiro teste de popularidade fora do cargo. Há também alertas de que apoiadores de Trump planejam atos violentos no dia da posse, que terá forte presença de militares, para tentar evitar que cenas como a do começo do mês se repitam. "Esta cena política tumultuada deve permanecer por algum tempo, porque reflete conflitos que estavam dormentes. O estilo abrasivo de Trump, de radicalizar tudo, reacendeu problemas antigos, como a questão racial e a desigualdade", avalia Amaral. "E o governo Biden terá de lidar com essas questões."
Candidato do presidente Jair Bolsonaro ao comando da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) é alvo de investigação da PF pela suposta participação em um esquema de desvio de dinheiro público na Assembleia Legislativa.
Segundo especialista em família real, uso de foto de Lady Di em lançamento de fundação abalou os bastidores
Até políticos estão usando serviço privado para enviar familiares para fora do estado em meio a caos na rede de saúde. Procura fez empresas abrirem lista de espera
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A vacinação no Hospital das Clínicas se encerrou pouco antes das 18h deste domingo (17), com o "vacinômetro" marcando cem pessoas imunizadas. Uma delas foi a diretora de enfermagem do Instituto da Criança e do Adolescente, Simoni Pavani, 53, que se disse orgulhosa de participar desse dia histórico. "A vacina representa a esperança. É emocionante, a gente está aguardando há muito tempo. As pessoas estão se importando com a eficácia, mas o mais importante nesse momento é que todos estejam vacinados. Temos que torcer para que todos, o mais rápido possível, possam estar conosco, vacinados."
Cientistas políticos alemães avaliam os principais momentos dos 16 anos da primeira-ministra à frente da maior economia europeia
No Brasil e no exterior, fabricantes pedem garantia de que não serão processados por eventuais efeitos adversos - exigência era esperada e não compromete segurança da vacina, dizem especialistas.
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse ter avisado o presidente Jair Bolsonaro sobre o risco da falta de oxigênio nos hospitais.
Satélites — e drones — tinham como objetivo substitui-lo, mas o Lockheed U-2 ainda é imbatível em suas funções, voando em áreas em que nenhuma outra aeronave é capaz de operar.
O número de mortos por covid-19 superou os dois milhões no mundo e a OMS alertou sobre a situação catastrófica no Brasil, enquanto o laboratório Pfizer anuncia atrasos na entrega de vacinas.
Como curar as feridas dos Estados Unidos? Diante de uma semana histórica, a equipe do presidente eleito Joe Biden continuou a revelar neste domingo (17) como ele planeja tirar o país da crise econômica, social e de saúde, enquanto ocorre um novo julgamento político contra Donald Trump.