Haddad discute a reforma tributária hoje no ‘E agora, Brasil?’

Aprovar uma reforma tributária, crucial para a retomada do crescimento econômico e o desenvolvimento do país, é um dos principais desafios do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Para falar sobre o tema ele é o convidado de mais uma edição da série de debates “E agora, Brasil?”, realizada pelos jornais O GLOBO e Valor Econômico, com patrocínio do Sistema Comércio, através da CNC, do Sesc, do Senac e de suas Federações.

O evento, mediado pela colunista do GLOBO, Míriam Leitão, e pelo chefe da Redação do Valor Econômico em Brasília, Fernando Exman, será realizado hoje na capital federal, entre 10h e meio-dia, com transmissão ao vivo nos perfis do GLOBO no Youtube e no Facebook.

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É unânime o diagnóstico de que o Brasil tem um dos sistemas tributários mais confusos do mundo, que rouba competitividade das empresas e distribui de forma desigual o peso dos impostos entre ricos e pobres. O consenso sobre a necessidade de simplificar a malha de impostos foi reforçado neste início do terceiro governo Lula, que estabeleceu a reforma tributária como prioridade e encontrou um Congresso disposto a encerrar anos de impasse. No entanto, é difícil conciliar ideias e interesses distintos.

No "E agora, Brasil?", durante duas horas, Haddad terá a oportunidade de explicar os principais pontos da reforma idealizada pelo governo, que pretende unificar cinco tributos sobre o consumo (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) em um só imposto sobre valor agregado, os impactos em diferentes setores econômicos e a articulação política para obter, ainda este ano, os três quintos dos votos dos parlamentares necessários para a aprovação na Câmara e no Senado.

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O ministro também deve abordar outros temas, como a proposta de uma nova âncora fiscal, que deve ser conhecida nesta semana, o acordo com governadores para repor perdas com o ICMS e a relação com o Banco Central na questão dos juros.