Igo e Felipe, presos sem provas: ‘se isso não é racismo, não sei o que é’
O rapper João Igo Santos Silva, 37 anos, e o lutador de MMA Felipe Patricio Lino Ferreira, 20, foram acusados de roubo com base em uma testemunha que nem viu os crimes
Pazuello acredita que ritmo da vacinação vai melhorar em abril e quer incentivar reabertura de hospitais de campanha
O assessor do cantor Leonardo morreu após ser atingido por um tiro nesta quinta-feira, dia 4, na...
Andreia foi diagnosticada com coronavirus na primeira quinzena de fevereiro
Em 1º de março de 2021, apenas o Sergipe está no nível de alerta baixo. Outros sete Estados estão em alerta médio e todos os outros em nível crítico de alerta
BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - A Polícia Militar de Minas Gerais rastreou e prendeu um jovem de 24 anos por publicações em uma rede social em que comentava sobre a visita do presidente Jair Bolsonaro a Uberlândia, nesta quinta-feira (4). Ele deixou o Presídio Uberlândia I por volta das 18h, com alvará da Justiça. Um dia antes da visita, João Reginaldo Silva Júnior escreveu em seu perfil no Twitter, com cerca de 150 seguidores: "Gente, Bolsonaro em Udia [Uberlândia] amanhã...Alguém fecha virar herói nacional?". Outros três usuários da rede responderam com frases como "Só preciso da arma" e "Bolsonaro se vier a Uberlândia voltará pra casa num caixão, não é ameaça é comunicado". "Bolsonaro em Uberlândia amanhã. Né possível que não tem um sniper nessa cidade". As publicações foram rastreadas pelo serviço de inteligência da PM, que monitorava redes sociais da região desde a segunda-feira (1º), como medida de segurança para a visita presidencial. João foi o único preso nesta quinta porque os demais usuários não foram localizados nos endereços indicados pela inteligência, de acordo com o auto de prisão em flagrante, feito pela Polícia Federal após o rapaz ser levado pela PM à delegacia. Segundo a PF, ao ser identificado fazendo propaganda e incitação à prática de crimes contra a integridade física e a vida do presidente da República, ele deve responder por crimes previstos nos artigos 22 e 23 da Lei de Segurança Nacional, com penas que podem ficar entre dois e oito anos de reclusão. A PF diz ainda que segue a investigação para identificar os outros autores, que podem responder pelos mesmos crimes. O jovem reconheceu para a polícia que fez a publicação citando Bolsonaro, mas disse que ela não teve "conotação de ameaça, apenas de humor". Ele afirmou ainda que se arrependia da publicação e a apagaria se pudesse e disse não conhecer os outros usuários que comentaram em seu perfil. Ele afirmou ainda que achava a injusta a prisão por uma publicação que poderia ser interpretada de forma diferente de uma ameaça e que outras pessoas a viram como piada. Ele também ressaltou que não faz parte de movimento político ou estudantil. Em outra publicação, o jovem se referiu também à presença do governador Romeu Zema (Novo) na agenda presidencial, dizendo: "Atualização: o Zema estará também. Olha a oportunidade aí, meus amigos". Zema não participou da agenda presidencial na região. O governo do estado não retornou ao contato da reportagem para comentar o episódio. Professor de direito constitucional da USP, Conrado Hubner Mendes comparou a prisão do jovem em Uberlândia com o caso do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), que foi preso em fevereiro, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O deputado é alvo de dois inquéritos na corte --um apura atos antidemocráticos e o outro, fake news. "A prisão em flagrante de um deputado que ameaçou o Supremo e celebrou o AI-5 e convocou ataque, fez com que a PF bolsonarista se sinta autorizada a sair prendendo. Hoje foi um estudante de Uberlândia por ter postado crítica irônica a Bolsonaro. Um post. Está preso", escreveu Hubner. Advogado e professor de direito internacional e direitos humanos na FGV Direito SP, Thiago Amparo questionou: "Qual é o problema de uma lei da época da ditadura? Termos práticas ditatoriais. Jovem é preso em flagrante após post sobre visita de Bolsonaro a Uberlândia", comentou. Bolsonaro visitou Uberlândia, que está com 100% dos leitos ocupados e foi colocado na onda roxa do programa do estado, com medidas de lockdown, que incluem toque de recolher, fechamento do comércio não-essencial e proibição da circulação de pessoas. Nas redes, o prefeito Odelmo Leão (PP) publicou fotos ao lado de Bolsonaro, nas quais o presidente aparece sem máscara. Leão escreveu que os dois falaram de demandas que a região precisa. O presidente seguiu então para São Simão (GO), para inauguração da ferrovia Norte-Sul. Em setembro de 2018, durante campanha à presidência, Bolsonaro sofreu um ataque à faca durante um ato público em Juiz de Fora, também em Minas Gerais. Adélio Bispo, o homem que feriu o então candidato do PSL, foi considerado inimputável -- incapaz de responder pelos atos -- e segue preso com medida de segurança.
Capa de cinco revistas masculinas no auge da era das musas da televisão, a ex-Malandrinha e...
Matheus é considerado um mistério para a equipe médica porque todos os exames para as síndromes que causam obesidade deram negativos
Pedro Scooby está no Rio com os filhos e levou Dom, de 5 anos, e Bem, de 8, para a Praia do Joá...
A polícia entrou em confronto com manifestantes e provocou a morte de pelo menos duas pessoas em Mianmar nessa quarta-feira (3 de março), segundo a imprensa local. As imagens mostram o cenário caótico na cidade de Myingyan, em Mandalay, onde duas pessoas vieram a óbito. Outras quinze ficaram feridas. A força policial abriu fogo para reprimir os protestos contra o exército. Os feridos no confronto foram encaminhados ao hospital em ambulâncias. O incidente ocorreu mais de um mês após os militares terem tirado a ex-líder Aung San Suu Kyi do poder, no dia 1º de fevereiro, e assumido o controle das operações do Estado. Suu Kyi, que já ganhou um Prêmio Nobel da Paz, foi vista no tribunal nessa última segunda-feira. O número total de mortos nos protestos ainda não foi divulgado – mas há alguns relatos da imprensa local afirmando que dezenas de pessoas perderam a vida nos confrontos. Grupos defensores dos direitos humanos têm expressado uma preocupação crescente com a situação. A pressão internacional sobre Mianmar, antiga Birmânia, aumentou após o alerta do governo dos EUA a respeito da aplicação de sanções ao país. A Birmânia foi governada pela Grã-Bretanha de 1824 a 1948, período em que se tornou o segundo país mais rico do Sudeste Asiático. Após a sua independência, foi governada pelos militares até 2011, quando as reformas democráticas se iniciaram. Foi então que a nação mudou seu nome oficial para Mianmar.
Pelo menos 43 pessoas morreram aguardando leitos de UTI em Santa Catarina; há 251 pacientes na fila de espera.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Diálogos enviados pela defesa do ex-presidente Lula ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quinta (4) mostram os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato discutindo como evitar que o petista saísse da prisão por meio de habeas corpus concedido pela Justiça em 2018. No dia 8 de julho daquele ano, um domingo, o desembargador Rogério Favreto, do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), atendeu a um pedido de advogados e determinou que Lula fosse solto. Ele argumentou que o petista, embora condenado a mais de 12 anos de prisão, não tinha os direitos políticos cassados e por isso poderia fazer campanha eleitoral. Estaria ainda sendo submetido a constrangimento ilegal porque sua sentença ainda não tinha transitado em julgado. Favreto estava no plantão naquele dia. A notícia foi recebida como uma bomba nos meios jurídicos e deu início a uma movimentação intensa dos procuradores e de magistrados para que a liberdade de Lula fosse evitada. Os diálogos revelam os bastidores das iniciativas tomadas por eles. O desafio, naquele momento, era ganhar tempo até que a ordem de Favreto fosse revertida. Por isso, a Polícia Federal foi orientada a descumprir a determinação do magistrado, mostram as conversas. E, de fato, a PF não soltou o ex-presidente. O primeiro a se manifestar contra a soltura foi o então juiz Sergio Moro, que, embora de férias, deu um despacho afirmando que Favreto era autoridade "absolutamente incompetente" para se sobrepor à ordem de prisão, proferida pela 8ª Turma do TRF-4. O desembargador Favreto derrubou o despacho de Moro e deu uma hora para que sua decisão fosse cumprida pela PF. O desembargador João Pedro Gebran Neto, que relatava o processo de Lula no TRF-4, teria entrado no circuito para orientar a PF a manter Lula na prisão. Nos diálogos, analisados pelo perito Cláudio Wagner e enviados ao STF pelo escritório Teixeira Zanin Martins Advogados, o procurador Deltan Dallagnol escreve aos colegas: "Orientação do Gebran è que a PF solte se não vier decisão do presidente do TRF" [a grafia foi mantida na forma original]. Dallagnol afirma ainda que ele mesmo tinha entrado em contato com os policiais: "Pedi pra PF segurar, mas predicávamos deneto dessa 1h ter sinal positivo. Pq eu dizer e nada não muda muito qdo tem ordem judicial". O procurador ainda afirma que "Moro tb não tem mais o que fazer ". Em seguida, eles discutem pedidos e manifestações que podem apresentar para que Lula siga preso. E reconhecem a dificuldade da situação. "Já enfrentamos desembargadores corruptos antes (Lipmann e Direcei). Aqui a questão parece ser ideológicoa", diz o procurador Januario Paludo. "A posição do MPF tem que ficar clara nos autos. Há abuso de autoridade por parte do Desembargador Favareto". A esperança a partir daquele momento recai sobre o então presidente do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, que poderia suspender a determinação de Favreto. "Por ora temos 30 min para fazer o Lenz se manifestar. Depois sim, dá para ir com tudo!", diz uma procuradora. A aflição dos integrantes da Lava Jato aumentava: sem uma decisão rápida de Thompson Flores, Lula poderia ser solto, mostram as conversas. "O problema é que Gebran disse pro Valeixo [o então superintendente da Polícia Federal no Paraná, Maurício Valeixo] cumprir a ordem do Favreto se não vier contraordem tempestiva do president[e]", escreve Deltan Dallagnol. "Imprime e leva em mãos para o presidente", diz a procuradora Jerusa Viecili. "Ou driblamos isso ou vamos perder", segue Deltan. Um pouco mais tarde, o procurador Januario Paludo acalma os colegas: "Waleixo [o superintendente da PF, Mauricio Valeixo] ligou. Lenz ligou para ele pedindo para aguardar a decisão dele". "Valeixo falou com Thompson que mandou não cumprir até ele decidir", diz Deltan. "Isso nos dá mais tempo". Em seguida, ele afirma que a então presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, teria se envolvido na movimentação. Ela teria telefonado para o então ministro da Segurança, Raul Jungmann, a quem a PF era subordinada, e pedido para Lula não ser solto. "Carmem Lúcia ligou pra Jungman e mandou não cumprir e teria falado tb com Thompson. Cenário tá bom", escreveu Deltan Dallagnol. Thompson Flores acabou suspendendo a decisão de Favretoainda naquele domingo. E Lula seguiu preso. A coluna enviou o trecho do diálogo a Jungmann, que afirmou se tratar de uma "mentira". "Naquele dia, recebi telefonema da Cármen Lúcia e de várias pessoas que estavam preocupadas com a situação. Mas ela em nenhum momento me pediu absolutamente nada", diz Jungmann. "Ela é juíza. Ela sabe que eu nada poderia fazer, nem para soltar, nem para manter alguém preso. Seria um crime, seria obstrução de Justiça", segue o ex-ministro. Ele afirma que vai interpelar Deltan Dallagnol para que o procurador " confirme ou desminta isso". Jungmann afirma que, no diálogo que manteve naquele dia com Cármen Lúcia, ela apenas manifestou preocupação com decisões desencontradas da Justiça. E disse que divulgaria uma nota. A ministra de fato divulgou um texto em que afirmava que a Justiça "é impessoal, sendo garantida a todos os brasileiros segurança jurídica, direito de todos. O Poder Judiciário tem ritos e recursos próprios, que devem ser respeitados. A democracia brasileira é segura e os órgãos judiciários competentes de cada região devem atuar para garantir que a resposta judicial seja oferecida com rapidez e sem quebra da hierarquia, mas com rigor absoluto das normas vigentes". A coluna procurou o gabinete de Cármen Lúcia, que pediu que a demanda fosse enviada por escrito para que a magistrada pudesse se manifestar. Os procuradores da Lava Jato não reconhecem a autenticidade das conversas. Afirmam que elas foram obtidas por meios criminosos e que podem ser editadas e tiradas de contexto. Os diálogos aos quais a defesa de Lula teve acesso, e agora entrega ao STF, fazem parte da Operação Spoofing, que investiga a invasão de telefones de autoridades por hackers.
Polícia diz que o homem foi flagrado circulando pela cidade cuspindo nas mãos e esfregando em maçanetas, carros e outros locais depois de ter testado positivo para a Covid-19.
Após reaparecer com um perfil no Instagram, depois de quatro ano recluso, José Mayer contou ao...
Ciro Gomes (PDT) também condenou as falas de Bolsonaro. Para ele, presidente passou de qualquer limite e precisa sofrer um processo de impeachment
A crise entre os "Sussex" e o resto da família real se agrava, com acusações de "inverdades" contra a monarquia britância e a investigação do suposto assédio moral exercido por Meghan Markle, antes da transmissão de uma polêmica entrevista do casal com a apresentadora americana Oprah Winfrey.
Papa Francisco deve ficar até o dia 8 de março no país, que recebe pela primeira vez a visita de um pontífice.
Até a noite desta quarta-feira (3), Santa Catarina registrava 99,19% de taxa de ocupação UTI, com apenas uma vaga em todo o estado
Na última semana no 'BBB21', Carla Diaz se tornou o novo alvo da casa. Depois de atender o Big Fone...
Em live semanal, presidente tirou informações da OMS e do governo de São Paulo de contexto para atacar lockdown
Perlla tem um novo amor, e ele veste a camisa do Fluminense. A cantora está vivendo um romance com...