Índice mostra países onde a corrupção é desenfreada no setor público
O Transparency International publicou, durante as últimas semanas, o Índice de Percepção de Corrupção de 2021. Ele mede os níveis de percepção de corrupção no setor público ao redor do mundo.
Cerca de 180 países participaram do ranking. O Brasil, assim como no ano anterior, se manteve na 96ª posição.
A pesquisa classifica em uma escala de zero (altamente corrupto) a cem (limpo ou pouco corrupto), e teve como pontuação média 43 de 100.
Na visão do brasileiro, o sistema público brasileiro levou a nota de 38. Em uma escala de 0 a 10, o equivalente a 3,8.
Cerca de 131 países não tiveram nenhum progresso significativo contra a corrupção na última década. Por conta disso, mais de dois terços das regiões analisadas pontuaram abaixo de 50.
Confira o gráfico abaixo para saber sobre a pontuação dos demais países:
Além disso, o índice descobriu que grande parte dos esforços de combate à corrupção foram reduzidos nos últimos dois anos, uma vez que a Pandemia de Covid-19 foi usada como uma desculpa para restringir as liberdades básicas e contornar situações importantes".
No último ano, os países com menor índice de corrupção no setor público foram a Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia, todas com o total de 88 pontos. As três nações são seguidas por Noruega, Cingapura e Suécia, com 85.
Já o oposto conta com Sudão do Sul, com apenas 11 pontos, sendo o país com o maior índice de corrupção do mundo. Síria e Somália ficam logo atrás, com 13, seguidas por Venezuela e Iêmen, com 14 e 16 pontos.
Quanto aos Estados Unidos, o país ocupa o 27º lugar com 67 pontos. Isso prova que o país não saiu do lugar nos quesitos de políticas contra corrupção desde 2012.
Mesmo que o governo Biden tenha estabelecido a corrupção como uma preocupação nacional, a pesquisa evidenciou que a falta de progresso do país na CPI anticorrupção pode ser atribuída aos ataques que as eleições democráticas têm recebido nos últimos anos.
A pesquisa ainda categoriza esses ataques culminam em "um atentado violento ao Capitólio dos Estados Unidos, e em um sistema de campanhas cada vez mais opaco".