Invasores da Vila Belmiro podem pegar até dois anos de prisão
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Os oito torcedores do Santos foram detidos na última noite após terem invadido o gramado da Vila Belmiro depois do apito final do árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima, que prestaram depoimento na delegacia localizada no próprio estádio, participaram de audiência no Jecrim e foram liberados podem receber pena de até dois anos de prisão, além de uma multa quando o processo for finalizado.
Responsável pelo caso, o delegado Cesar Saad, da Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE), afirmou que os oito invasores foram autuados no artigo 41-B do Estatuto do Torcedor, onde se fala de: "promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidores em eventos esportivo". Cássio, goleiro do Corinthians que foi agredido por um dos torcedores, conversou com o delegado, mas não quis dar prosseguimento na denúncia de agressão ou prestar queixa.
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Caso os oito torcedores forem condenados no julgamento que será realizado, a Federação Paulista de Futebol e a Polícia Militar do Estado de São Paulo terão o trabalho de impedir que os mesmos adentrem os estádios durante um período de tempo estipulado pela Justiça. A pena de prisão, que é algo raro de acontecer nestes casos, deve ser revertida em prestação de serviços à comunidade.
Na súmula da partida, o árbitro gaúcho relatou o arremesso de bombas ao gramado e as invasões, além da agressão sofrida por Cássio: "Ao final da partida, voltaram a ser arremessadas bombas para dentro do campo de jogo, onde estava localizada a meta defendida pela equipe do Corinthians, e tendo inclusive a invasão de campo por torcedores do Santos. (...) Um desses torcedores conseguiu agredir o atleta do Corinthians, sr Cássio Ramos, número 12, com um pontapé em sua perna. Foi necessário a intervenção da Polícia Militar. A equipe do Corinthians teve que deixar o campo às pressas. A equipe de arbitragem não conseguiu visualizar outras agressões".
O Santos pode ser punido com multa de até R$ 100 mil e perda de mando de campo de um a dez jogos, a depender do julgamento da Justiça.