Investigador de facada diz a Bolsonaro que Adélio agiu sozinho
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu no Palácio do Planalto integrantes da direção da Polícia Federal e o delegado Rodrigo Morais, responsável pelo inquérito da facada sofrida pelo então candidato durante a campanha eleitoral, em 2018.
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Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o delegado apresentou pessoalmente o resultado da segunda investigação, que também descartou a existência de um mandante no dia do crime. Bolsonaro ouviu de Morais que Adélio Bispo de Oliveira, o esfaqueador, agiu sozinho.
A conclusão do inquérito derruba teorias compartilhadas por Bolsonaro e sua família a respeito de uma possível pessoa que encabeçou o ataque em Juiz de Fora (MG). O presidente pressionou a PF para encontrar este mandante e criticou o trabalho da corporação.
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Em 24 de abril, após Sergio Moro pedir demissão do Ministério da Justiça e Segurança Pública e acusar Bolsonaro de querer interferir no comando da PF, o presidente reclamou que havia mais interesse em investigar o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) do que o ataque contra ele.
Participaram da reunião o general Augusto Heleno, ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional, responsável pela segurança do presidente e sua família) e o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, esteve presente durante alguns minutos.