Já há 12 países na "coligação dos tanques" para a Ucrânia
Um dia após os violentos ataques a Kiev, mais países ocidentais continuam a juntar-se à iniciativa de fornecimento de tanques à Ucrânia.
O Canadá confirma a intenção anteriormente expressa de enviar alguns dos seus Leopard.
Na mensagem do final do dia, esta quinta-feira, Volodymyr Zelenskyy agradece e insiste:
"Esta agressão russa só pode e deve ser travada com armas adequadas. O Estado terrorista não vai compreender mais nada. Armas no campo de batalha. Armas que protejam os nossos céus. Novas sanções contra a Rússia, e armas legais: precisamos de trabalhar ainda mais para criar um tribunal para o crime de agressão russa contra a Ucrânia", disse.
"Só as armas neutralizam os terroristas. Em particular, estamos a expandir a nossa coligação de tanques - há uma decisão correspondente do Canadá - estou grato por isso. Já temos 12 países na nossa coligação de tanques", concluiu
Entre os 12 está a França. A ministra dos Negócios Estrangeiros, Catherine Colonna, lembrou que o seu país já entregou à Ucrânia artilharia, munições e veículos blindados e vai enviar tanques AMX-10.
A chefe da diplomacia francesa encontrou-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, na cidade de Odessa, recentemente classificada pela UNESCO como património em perigo de extinção.
Para além da França e do Canadá, os outros países que manifestaram a intenção de enviar tanques para a Ucrânia são: Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Polónia, Espanha, Países Baixos, Noruega, Suécia, Finlândia e Lituânia.
Ainda que não haja nenhuma decisão oficial do governo português, o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Cravinho, confirmou na quarta-feira, 25 de janeiro, que o envio é uma hipótese em discussão, uma vez que Portugal tem 37 Leopard 2.
Para além da possibilidade de contribuir com tanques, Portugal já se mostrou disponível para treinar soldados ucranianos.