Lufthansa eliminará 900 vôos em verão complicado na Europa devido à falta de pessoal
A gigante aérea alemã Lufthansa anunciou nesta quinta-feira (9) que cortaria cerca de 900 vôos em julho em meio a uma escassez de mão-de-obra na indústria aérea europeia. Recebendo um aumento exponencial nas reservas de voos com o fim da maioria das restrições anti-Covid-19 na Europa, a Lufthansa admitiu em uma declaração que era incapaz de lidar com tal demanda.
"A infra-estrutura ainda não se recuperou completamente da crise mais grave da aviação causada pela pandemia de coronavírus", afirmou a Lufthansa.
Diante de "gargalos e falta de pessoal" de que "todo o setor aéreo está sofrendo, particularmente na Europa", o grupo decidiu cancelar 900 vôos alemães e europeus programados para as sextas-feiras e fins de semana de e para os hubs de Frankfurt e Munique em julho.
Isto corresponde a 5% dos assentos normalmente abertos para reserva nos fins de semana. Sua subsidiária de baixo custo, a Eurowings, também informou na mesma declaração que teria que cancelar "centenas de vôos" em julho, em pleno verão europeu.
A Lufthansa não é o primeiro grupo europeu a desistir de vôos por falta de funcionários. Em maio, a companhia aérea holandesa KLM cancelou dezenas de vôos. Também a companhia aérea de baixo custo EasyJet decidiu retirar seis assentos de seus voos de aparelhos A319 no Reino Unido para enfrentar o problema de falta de pessoal, que recentemente levou ao cancelamento de centenas de seus voos. A nova estratégia foi anunciada pela empresa no dia 9 de maio como uma forma de limitar necessidades de mão-de-obra.
(Com informações da AFP)
Leia mais
Leia também:
EasyJet diminui número de assentos em aviões devido a dificuldades para recrutar empregados
Falta de mão-de-obra prejudica a retomada do setor hoteleiro e de restaurantes na França
Dois anos após início da pandemia, Paris volta a ter pontos turísticos lotados de estrangeiros