Marido de juíza achada morta em carro diz que ela teve 'momento de fraqueza'
Caso aconteceu nesta terça em Belém do Pará
Corpo de juíza morta apresentava ferimento por arma de fogo
Marido encontrou esposa
O marido da juíza encontrada morta nesta terça-feira (17) dentro de um veículo que estava estacionado em um prédio de Belém-PA afirmou que o possível suicídio foi um momento de fraqueza. O corpo apresentava ferimentos por arma de fogo.
“Em algum momento de fraqueza ou coisa parecida, nessa noite, onze e meia da noite, ela já saiu de casa com as malas como se fosse já para o aeroporto viajar", disse João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, marido da juíza Mônica de Oliveira.
João Augusto, que também é juiz, enviou um áudio para a TV Liberal para relatar o ocorrido.
"Para minha surpresa, às seis e quarenta da manhã, quando eu desci, ela simplesmente estava no carro e tinha disparado o tiro nela mesma", conta. "Essa situação ela está confirmada pela pelas câmeras de vídeo do prédio, mas o como o inquérito está em sigilo, por enquanto não se pode ter essa visão geral sobre o procedimento", completa.
O marido, então, conta o que fez depois de encontrar o corpo.
"Eu me encaminhei com ela no carro, porque ela estava no carro, no lugar do passageiro, para a Divisão de Homicídios. Fui atendido pelo delegado e lá foi feito todo procedimento possível e imaginário: coleta de resto de combustão e exame de corpo de delito. Tudo que foi possível e imaginário, e o que possa ter sido feito está sendo feito", disse o juiz.
Mônica era natural de Barra de Santana, na Paraíba, e prima da vereadora de Campina Grande Ivonete Lugério (PSD).
Morte teria acontecido após discussão
Segundo informações levantadas pela Rede Liberal, a vítima teria mantido discussão com o marido, o também juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, na noite de segunda-feira (16).
Irritada, ela teria arrumado as malas e dito que viajaria. João afirmou que, no dia seguinte pela manhã, deu falta da chave do carro. Ao descer para a garagem, encontrou o corpo da esposa já sem vida.
O próprio João levou o corpo de Mônica para uma delegacia próxima. A polícia deu início à investigação, que, ao menos momentaneamente, é tratada como suspeita de suicídio.