Milton Ribeiro deu respaldo a crimes cometidos no MEC, diz MPF
Informação foi repassada à Justiça
Segundo procurado, PF tem provas contra Milton Ribeiro
MPF diz que 'organização criminosa' atuava no MEC
À Justiça Federal, o Ministério Público Federal (MPF) informou que, segundo as provas recolhidas pela Polícia Federal, os crimes que ocorreram no Ministério da Saúde tiveram “respaldo do então chefe da pasta - Milton Ribeiro".
Preso nesta quarta-feira (22), o ex-ministro é investigado por corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. Junto com dois pastores evangélicos, ele teria operado um “balcão de negócios” em seu ministério com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Segundo indícios da PF, uma organização criminosa operava dentro do MEC, conforme informou a procuradora Carolina de Oliveira, do MPF.
O escândalo do 'Bolsolão do MEC'
Ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e pastores são presos pela PF
Veja os 4 crimes pelos quais ex-ministro Milton Ribeiro é acusado
Relembre o esquema que levou o ex-ministro a ser preso pela PF
Milton Ribeiro já disse à PF que recebia pastores a pedido de Bolsonaro
A gestão de Milton Ribeiro no MEC
Enem, homossexuais, deficientes e pastores: as crises de Milton Ribeiro no MEC'
FNDE: o que é e como foi usado pelos pastores no governo Bolsonaro
As repercussões da prisão do ex-ministro
'Desastre de governo', 'corrupção escancarada': veja repercussão da prisão de Ribeiro
Que responda pelos atos dele', diz Bolsonaro sobre prisão de Milton
Em março, Bolsonaro disse que "colocaria cara no fogo” por ex-ministro
Michelle Bolsonaro disse que Deus provaria que Milton Ribeiro é honesto
"Com efeito, as provas colhidas e já documentadas apontam para a prática dos crimes de corrupção ativa, tráfico de influência, prevaricação e advocacia administrativa, todos em contexto de organização criminosa. Como bem apontado pela autoridade policial, os crimes ora investigados foram praticados no âmbito do Ministério da Educação, ao que tudo indica, com o respaldo do então chefe da pasta — Milton Ribeiro", disse a procuradora.