Minha Casa Minha Vida: Lula que ampliar programa para imóveis de R$ 150 mil
Governo quer aumentar o limite de valor dos imóveis da Faixa 1 para R$ 150 mil;
Aumento é estímulo para construtoras iniciarem e finalizarem as obras;
Faixa 1 do Minha Casa Minha Vida tem abatimento de até 90% do valor do imóvel.
O governo federal quer relançar o Minha Casa Minha Vida (MCMV), programa habitacional criado nos governos petistas. Na sua nova edição, o MCMV irá focar no financiamento e na construção de imóveis para a chamada Faixa 1, voltada para famílias com menor renda.
Durante o governo Bolsonaro (PL), o MCMV foi transformado em Casa Verde Amarela, vendo a suspensão da construção de moradias populares e um privilégio na obtenção de financiamentos para as faixas mais altas de renda do programa.
O programa tem como objetivo melhorar o déficit habitacional do país, criando facilidades na compra da casa própria pela parcela mais pobre da população. Para impulsionar esse objetivo, o governo quer aumentar o valor máximo dos imóveis que podem ser contratados pela Faixa 1. Atualmente, o programa financia residências de até R$ 96 mil. Lula quer aumentar esse valor para R$ 150 mil.
No Minha Casa Minha Vida, o governo banca 90% do valor do imóvel para a Faixa 1. O programa é visto também como um estímulo para as construtoras, que têm no financiamento do governo uma certeza de pagamento, incentivando assim a construção de novas moradias.
O atual valor de R$ 96 mil é considerado baixo tanto pelo governo quanto pelas construtoras. O aumento para R$ 150 mil ainda não está definido, mas segundo técnicos de diferentes áreas do governo, esta é a cifra mais provável de ser estabelecida após as discussões.
Para recomeçar o programa, Lula também está focando na finalização de obras inacabadas na Bahia, iniciadas ainda durante o governo Dilma. O presidente também destinou R$ 10,4 bilhões para a criação de novas moradias em 2023, revertendo o movimento de cortes orçamentários para habitação dos últimos anos.
A Faixa 1 é destinada para famílias com renda total de até R$ 1.800 mensais. Para a faixa, os pagamentos são tidos como simbólicos pelos construtores, equivalente a um total de 10% do valor do imóvel. Os 90% restantes são pagos pelo governo.